LIBERTAR A VOZ ANCESTRAL DAS MULHERES
Mesmo sem me manifestar através dos comentários eu nunca deixo de ler seu blog, Rosa! Aliás, todas as vezes em que eu entro na internet, sua página é a primeira que eu abro e leio com muito prazer e que me faz acreditar que um dia as mulheres superarão todas as barreiras e enfim conquistaremos o nosso verdadeiro lugar. Um grande abraço,
Igaci
i.b.v.b. | 06-11-2006 11:17:22
É verdade, minha amiga, que estando você aí tão longe e eu aqui no velho continente, neste canto quase obscuro que é Portugal traíndo-se na sua missão cada dia que passa, me possa ler e as suas palavras chegarem a mim com toda a rapidez...
Nunca pensei na minha vida em termos de ter fama ou muito dinheiro, mas gostava de algum modo que a minha voz se tornasse audívil e acessível a todas as mulheres do mundo...Com dinheiro faria isso concerteza e a fama permitir-me-ia chegar mais longe no meu intuito de libertar a Voz ancestral da mulher, silenciada pelos patriarcas há milénios...
O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
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