O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, novembro 06, 2006

O RETORNO DA MÃE

"O Pai é Lei. A Mãe é Compaixão."
(...)
"Existem dois círculos intimamente ligados à evolução da forma e do nosso ser tridimensional. Quando se diz que estamos no processo de retorno da Mãe, isto significa que Deus, cada vez mais será compreendido como um ABRAÇO, e como GRAÇA. Nós temos compreendido Deus como Lei, como Vontade, como Direcção, como Meta, como Magnetismo Superior, como a Voz no centro do ser, como o Trovão e o Relâmpago que nos acordam da inércia. Ele tem sido compreendido como Aquele que faz a linha divisória dentro de ti: entre o que é actual e o que não é actual. De certa forma entre o bem e o mal.

Mas a Mãe vem como uma expressão da Graça. Ela não vem para julgar. Ela vem como uma expressão da Graça. Então, nós vamos conhecer o Divino como um ABRAÇO. Como uma UNIÃO. Como uma FUSÃO. Como AMOR.
E na verdade, a atmosfera da Terra está a começar a ficar saturada de uma Energia de Abraço, de Perdão e de Amor à escala planetária. Não qualquer abraço, não o amor horizontal, mas uma Realidade Nova!
E esta Mãe, é como um bálsamo para os nossos corpos! E ela está aí para curar os nossos corpos. Confia nisto! Ela está aí para curar os nossos corpos! Ela vem para curar as nossas dores, para lavar o nossos emocional, para rectificar o mental, para purificar o inconsciente profundo, para transmutar as toxinas do físico, o cansaço, o desalento..., a Mãe vem para isto, preparando o caminho para a chegada iminente do Cristo Cósmico.

A Força da Mãe, agindo através das nossas consciências e do nosso ser, pede sempre uma compreensão dos limites dos outros. A verdade é quando tu compreendes os teus próprios limites, tu tornas-te compassivo para com os seres à tua volta. Tu passas a compreender os limites dos outros.
(...)
E esta Força que está a surgir no planeta, o retorno da Shekhina, Ela diz:
É pela aceitação profunda do limite do teu irmão, e pelo amar o teu irmão dentro do seu limite, que vocês compreendem a vibração da Mãe. Porque amando o irmão dentro do limite, vocês têm condições de contribuir para que ele se liberte desse limite. É amando-o no seu limite. É amando-o na sua história cósmica neste planeta. É amando, também, a dificuldade que ele traz com ele.
É amando o ser na dualidade, que vocês têm o ponto ideal, para contribuir para o retirar da dualidade.(…)

Hoje, nós só vemos o caminho, quando conhecemos o poder de destravar a energia que só a Compaixão contém. Se eu não vivo Compaixão, eu não consigo ver o caminho.
O nosso coração está dentro de uma cápsula hermética, o nosso coração, ele é guardado por uma cápsula hermética, que só é despressurizada através da Compaixão. Eu tenho que olhar para o perfeito e para o imperfeito com um coração impassível.

Porque, psicologicamente, nós olhamos para o perfeito e amamo-lo. E olhamos para o imperfeito e julgamos - para poder rejeitar o imperfeito. Mas isso não é a Energia da Mãe. Nós precisamos de olhar para o perfeito e para o imperfeito com a mesma Compaixão, com a mesma amplitude, com a mesma disponibilidade implacável para dar. O nosso coração permanece como uma tampa fechada, enquanto não praticamos a capacidade de incluir o outro, no nosso próprio afecto.

E o que a Mãe pede, é um coração idêntico, um coração em chamas, em relação a todos os pontos à sua volta. Isto faz parte do trabalho de reconhecimento da Energia da Mãe. O abraço da Mãe é todo abrangente. Ela não está interessada em fragmentar a criação. Ela não está distribuída de uma forma irregular. Ela vem, não mais para ficar nos Templos ou nos Sacrários, mas Ela vem para se expandir por toda a atmosfera terrestre. Isto é, Ela vem para regenerar a Terra. Fazer uma nova génese. Então, Ela vem para se distribuir por todas as coisas. E os teus corpos, uma vez Consagrados, tornam-se parte da Mãe.


EXCERTOS - ANDRÉ LOURO DE ALMEIDA

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