TODOS OS HOMENS SÃO MAIS OU MENOS INVEJOSOS;
OS POLÍTICOS SÃO-NO ABSOLUTAMENTE
E.Cioran
O Pântano do Poder
O ÚLTIMO REDUTO DA MENTIRA E DA DECADÊNCIA HUMANA É A GRANDE FARSA DA POLÍTICA EM QUE SERES HUMANOS SE PRETENDEM GOVERNAR UNS AOS OUTROS, JULGANDO-SE UNS MELHORES DO QUE OS OUTROS, MANIPULANDO LIVREMENTE "AS MASSAS" ATRAVÉS DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO…
A Televisão e os jornais, para quem quiser ver, são só um conjunto de APANHADOS, imperceptíveis às massas. Uma manobra controlada pelos interesses dos grupos que formam o Estado ou Partidos e nada mais. Basta ver os intocáveis e as suas manobras “sociais” e outras para que os políticos e amigos possam usufruir das vantagens das grandes reformas e grandes indemnizações sem nenhuma ética. É ver os palhaços do sistema, demagogos, jornalistas e os jogadores de futebol a publicar livros com direito a difusão em horários “nobres”, enquanto algum programa de interesse cultural dá à meia-noite…
O Governo, qualquer governo, só serve para se governar, para se promover, para se vangloriar, para depois colocar família e amigos e amantes - meninas e meninos tanto faz - e viver à conta do Estado e as populações que se amanhem na sua desgraça, miséria e ignorância, com fanfarras futebol e muita fé…
É só ver na TV, qualquer canal, a estupidez e a superficialidade, a mentira e a hipocrisia, a farsa contínua do jogo dos Partidos e as entrevistas…
Os seus discursos contraditórios e tantas vezes absurdos senão mesmo grotescos...
Há concerteza algum jornalista honesto por aí como há algum idealista que foi para a política por acreditar na fraternidade e igualdade etc. mas chegados lá, depois de sempre ou tal como ontem às escondidas, hoje às claras, sejam eles Governos socialistas, comunistas ou fascistas, todos entram na Pântano do Poder para de lá nunca mais sair. Todos os órgãos de informação acabam por servir os interesses do poder. Então, é ver sempre o mesmo filme a rodar. Os amigos e os parentes e todos os convergentes, administradores, directores e assessores, a alinhar na exploração e na alienação ou no “sacrifício” do Povo… Em nome deste ou contra este todos servem apenas os seus interesses: uns económicos outros de egos, nomes e famílias, grandes senhores da Banca e das esferas do dinheiro branco, ou os pobres, em eternos rixas de comadres mesquinhas e mediocres, a disputar lugares na Assembleia...
rlp
O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
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