O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, abril 08, 2009

Orixá Nanã, a Deusa dos Mistérios!

"Nana é o princípio, o meio e o fim; o nascimento, a vida e a morte.

Ela é a origem e o poder. Entender Nana é entender o destino, a vida e a trajectória do homem sobre a terra, pois Nana é a História. Nana é água parada, água da vida e da morte.

Nana é o começo porque Nanã é o barro e o barro é a vida. Nana é a dona do axé por ser o orixá que dá a vida e a sobrevivência, a senhora dos ibás que permite o nascimento dos deuses e dos homens.

Nana pode ser a lembrança angustiante da morte na vida do ser humano, mas apenas para aqueles que encaram esse final como algo negativo, como um fardo extremamente pesado que todo o ser carrega desde o seu nascimento. Na verdade, apenas as pessoas que têm o coração repleto de maldade e dedicam a vida a prejudicar o próximo se preocupam com isso.
Aqueles que praticam boas acções vivem preocupados com o seu próprio bem, com a sua elevação espiritual e desejam ao próximo o mesmo que para si, só esperam da vida dias cada vez melhores e têm a morte como algo natural e inevitável. A sua certeza é a imortalidade da sua essência.

Nana, a mãe maior, é a luz que nos guia, o nosso quotidiano. Conhecer a própria vida e o próprio destino é conhecer Nana, pois os fundamentos dos orixás e do Candomblé estão ligados à vida. A nossa vida é o nosso orixá.

É na morte, condição para o renascimento e para a fecundidade, que se encontram os mistérios de Nana. Respeitada e temida, Nana, deusa das chuvas, da lama, da terra, juíza que castiga os homens faltosos, é a morte na essência da vida.
(...)

Poste dedicado à Juliana...

9 comentários:

Nana Odara disse...

Bate e assopra
isso mesmo...
mãe é tudo igual, só muda de endereço...
kkkkkkkkkkkkkkkkkkk...
Amo vc gatinha!!!

Anónimo disse...

Li com muito interesse, Rosa. Alem de gostar dela, um dia descobri que é uma da minhas orixas "personals"...
a outra é...bom, deixa para lá, teremos tempo de falar disso.
Marian

Anónimo disse...

nana, nana...o sopro é da DEUSA. Qem sabe o ralhar também. Sempre disse que você se dispera,é só.
Enquanto a sua rebeldia for superior à sua consciencia de mulher vai ser sempre a menina revoltada e irreverente para chocar a mãe...

rleonor

Anónimo disse...

marian:

você às vezes parece misteriosa...
ora está próxima ora nem aparece...
no mínimo fica a incógnita: quem é você?

um abraço

rleonor

Marian - Lisboa - Portugal disse...

nao pareço, sou! rss
"o poeta finge tão completamente...
voce sabe o resto.
e eu? sou a mais comum das criaturas, terá a sua oportunidade de checar isso mesmo.
Nunca lhe disse, mas aqui que ninguem nos ouve confidencio: não sou nada perfeita e alem de ser verdade que regra geral estou demasiado ocupada, quando não estou tenho a minha quota parte de preguiça, de tendencia para postergar e nao ligo muito ao tempo que passa, até porque em última análise acredito que estamos todos na eternidade...
As vezes dá-me uns vipes aquarianos e ponho tudo a rolar à velocidade da luz. Espero anexar a minha famosa visita num dos proximos vipes... rss

Anónimo disse...

...eu até a compreendo...
mas quando lhe der o vipe, avise pois ja nao estou naquele horário que reduzi para muito pouco.
Não sei se vou acreditar nisso...mas enquanto há vida há esperança!

um abraço
r.leonor

Anónimo disse...

Rosinha, dê força ao seu acreditar! e nao desista ainda de mim, rss. O vipe é garantido... só nao sabemos quando! Mas aquarios sao bruscos como raio inesperado em céu azul e acredite que ja estive algumas vezes para ir aí. mesmo naqueles dias em que dou por mim a chegar à noite sem ter literalmente parado e sentado. sei que é dificil de acreditar, mas eu sou isso tudo, infatigável e de repente quando nem o planeei, vivo um dia bem "blasé" (sendo que o blasé aqui significa algo do tipo "tirem-me deste filme/planeta, please") A verdade é que posso dar-me ao luxo -até certo ponto, de fazer e conduzir meus horários de maneira muito própria. Isso dá-me liberdade, mas tambem me permite andar desfasada dos horários comuns.
Mas está assente; para resumo da opereta fica a garantia: apareço brevinho.
Abraço
Marian

dany disse...

faz dois anos que estou na umbanda e ffiquei sabendo que minha orixa é nana e meu pai é baluae gostaria de saber sobre mais sobre eles.amo ser umbandista. foia melhor coisa que eu fiz na minha vida entrar na umbanda

Anónimo disse...

Quando eu descobri q a senhora Nana e minha mãe foi uma felicidade p mim te amo minha rainha.