PORQUE SOU ANTI-CLERICAL E PAGÃ!
Todas as religiões são a causa directa ou indirecta da divisão da Mulher em duas mulheres, assim mantidas pelo patriarcalismo ao longo dos séculos, como esposas e concubinas, DANDO LUGAR à mais antiga e macabra profanação do SER Mulher, à sua integridade e dignidade como ser, que é a prostituição versus casamento e vice-versa...
A Religião, qualquer religião, sempre foi dos homens e para os homens...
A Religião nunca foi das mulheres...mas sempre contra as mulheres...e vivendo muito à conta da ignorância, obediência e escravidão e sacrifício das mulheres.
Seja o deus Jeová, Buda ou Alá... todos eles revelaram facetas misóginas e de desprezo pelas mulheres que os seus acólitos e chefes religiosos, nomeadamente no Islão, são os grandes culpados da perseguição, escravidão e violência sobre as mulheres até aos dias de hoje.
As grandes religiões como o Budismo, o Judaísmo (em que o homem agradece nas suas orações diárias não ter nascido mulher), o Cristianismo da Inquisição (que perseguiu e matou milhares de mulheres) e o Islamismo que hoje mata a pedrada as mulheres adúlteras, e as impede de saber ler e participar na sociedade, são todas misóginas ou dividem a Mulher em duas, a Deusa Mãe Imaculada no altar ou nos cultos como sagrada mãe, e a mulher real desprezada e manipulada segundo os interesses das suas crenças e dogmas e que matam e violam sem escrúpulos.
Por isso sou totalmente adversa e antagónica a qualquer religião patriarcal, de ontem e de hoje - assim como às novas abordagem tipo "new age" que continuam a servir-se das mulheres, que maioritariamente alimentam estes párias da sociedade, e as continuam a manter na sombra e de forma utilitária...como mães de seus filhos e servas dos seus folclores etc.
Soe isto a que soar...é preciso dizê-lo sem contemplações nem mais hesitações, doa a quem doer!
As grandes religiões como o Budismo, o Judaísmo (em que o homem agradece nas suas orações diárias não ter nascido mulher), o Cristianismo da Inquisição (que perseguiu e matou milhares de mulheres) e o Islamismo que hoje mata a pedrada as mulheres adúlteras, e as impede de saber ler e participar na sociedade, são todas misóginas ou dividem a Mulher em duas, a Deusa Mãe Imaculada no altar ou nos cultos como sagrada mãe, e a mulher real desprezada e manipulada segundo os interesses das suas crenças e dogmas e que matam e violam sem escrúpulos.
Por isso sou totalmente adversa e antagónica a qualquer religião patriarcal, de ontem e de hoje - assim como às novas abordagem tipo "new age" que continuam a servir-se das mulheres, que maioritariamente alimentam estes párias da sociedade, e as continuam a manter na sombra e de forma utilitária...como mães de seus filhos e servas dos seus folclores etc.
Soe isto a que soar...é preciso dizê-lo sem contemplações nem mais hesitações, doa a quem doer!
Rosa Leonor Pedro - 2015
3 comentários:
Por principio não respondo a anonimos... mas enfim, quando digo pagã digo apenas anticlerical... não falo nem de mitologia gregaou hindu... nem de qualquer periodo especifico do qual nada sabemos e misturamos tudo. Falo das religiões patriarcais e todos os deuses que citou da mitologia claro que são aptraircais sendo que para mim a mitologia mais antiga, e a mais fidedigma dos mitos da criação do mundo é a hindu e a sua trimurte, Brama Shiva e Vishnu que por sua vez brama equivale a Zeus e Jeová...Confuso não é? Não há nada que saibamos ao certo e eu só me situo nas consequências seculares dessa divisão da mulher...em duas! a Santa e a puta... a pura e a devassa etc. De resto estou-me nas tintas para este tipo de ifnormação cviciada e adulterada por todas as escrituras e pelos sistemas e épocas. Para mim Pandora é a 1ª Mulher humana ainda meio Demo, porque os deuses eram demos e não sexuados, seres não biologicos... enfim, uma salganhada "histórica" que cada um entende como quer e pode.
Agradeço a sua boa intenção em me esclarecer mas tudo o que disse no geral eu não afirmei nada em contrário nem falei sequer dos mitos onde certamente o ódio a mulher é bem patente por zeus e hades etc. Nem vale a pena entender tudo isso. Há uma velha e tremenda guerra entre o Olimpo, o mundo paralelo ao nosso e nós humanos somos apenas desde sempre as suas marionetas... ao sabor das sua querelas como sempre e rebanho apenas...
Guerrinha patente entre homens e mulheres...e entre mulheres contra mulheres. Eu tenho apenas a liberdade de expressão e cada um de discernimento... lamento. Somos livres por enquanto, digamos, enquanto não formos engolidos de novo pela matrix.
Compreendi seu ponto de vista, certamente.
Peço desculpas pelo anonimato, foi a única forma que consegui comentar. É um assunto vasto e interessante. E também eu sou avessa a guerras entre mulheres ou disputas medíocres. Espero que nâo leve meu comentário como conflito gratuito. Respeito acima de tudo.
Realmente não vejo o porquê desse ódio ao feminino, ele é real. Não é só ódio ao feminino vindo do masculino, há ódio do feminino contra o feminino. Há ódio contra a sensibilidade do feminino. Contra a dignidade do feminino. Contra tudo o que é intrínsecamente feminino: o seu vasto mundo interior. Se na era vitoriana uma mulher era subjugada, na era Anitta e Rihannas também o é. Se a repressão sexual do passado dizimou a vida de muitas mulheres, a revolução sexual também tem dizimado a vida de tantas outras... Se as mulheres foram perseguidas na Inquisição por conhecimentos dados como bruxaria, no presente a mulher segue sendo perseguida se possui conhecimentos ditos não manipuláveis... Compreende?
Foi o judaísmo que demonizou a figura Lilith, já que essa não passava de uma deidade antiga da mulher protegida pela independência de não querer casar. Era simplesmente isso. O exílio judaico tinha medo de suas mulheres judias não quererem casar na Babilônia. Eles prezam o "Não misturar" da raça. Veja que nos símbolos e arquétipos a história é sempre a mesma: o que se manipula mesmo é a capacidade exclusivamente feminina de gerar. Lidar com o feminino é lidar com a manutenção da espécie ou sua extinção. É lidar com o poder de uma nação ou sua impotência. Por isso o feminino é sempre foco de políticas seja em que era e tempo for. Tudo se resume a nosso órgão muito específico: o útero.
Se calhar não percebi bem o seu comentário porque me parece que estamos em profundo acordo... gostava até se me permitir de publicar o seu texto...que é clarissimo. Obrigada pela sintonia...
um abraço
rl
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