O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sexta-feira, janeiro 27, 2023

SEC. XXII - O CAOS IDENTITÁRIO DO HOMEM E DA MULHER




VOU SER EXCUMUNGADA PELA NOVA INQUISIÇÃO...

"A Mulher é o mais belo espelho da divindade, mas o Dogma assassinou a mulher...e por consequência, o homem." Ibn Arrabi

O problema dos homens sempre foram as mulheres...
Durante séculos eles imitaram as mulheres: eles eram travestis e procuravam de algum modo mimetizar as mulheres fosse no carnaval fosse onde calhasse... Não foi só no teatro, sabemos que na antiguidade haviam eunucos e sacerdotes emasculados: (tirar o carácter varonil ou masculino a. = CASTRAR), que serviam a deusa... mas, mais recentemente, foi no teatro onde só os homens representavam as mulheres - que as proibiu durante séculos de actuar - assim como simplesmente elas eram banidas de toda a cena publica, reduzidas aos trabalhos inferiores e secundários para além de mães e esposa ou prostitutas…Entretanto, com os tempos e o advento da modernidade eles aperfeiçoaram essa imitação e desde terem invadido todos os campos da “especialidade” feminina, trabalhos e profissões secundárias de recurso, já que eram banidas dos lugares mais importantes da sociedade, banidas que eram das actividades profissionais de relevo como as espirituais ou religiosas e mesmo cénicas, culturais e artisticas, elas limitavam-se a executar trabalhos inferiores, os que lhes eram permitidos, como ser criadas e cozinheiras, costureiras, decoradoras, cabeleireiras, pedicuras, e por ultimo, a mais antiga e famosa, dançarinas de cabaré ou prostitutas… E todos esses papeis em meio século vieram a ser usurpados por homens, normalmente gays, e que se tornam famosos chefes e estilistas, ou donos dos mercados da cosmética e costura etc. e ai começaram eles a ditar a moda e a mascarar as mulheres como bem lhes apetecia e inventavam uma mulher ficticia, plastificada, ridícula e sem essência… e que por sua vez as mulheres aculturadas e ignorantes queriam ser.
Claro que, com o feminismo e a “emancipação” das mulheres, depois da 2ª guerra mundial, derivado da falta de homens, elas também começaram a usurpar as profissões antigamente apenas dos homens e tornaram-se policias e soldados, medicas, advogadas e catedráticas e deputadas e até ministras, etc..
E ai tudo se misturou e se confundiu numa aparente normalidade cultural social. A igualdade surgiu, mas nunca os direitos iguais. As mulheres continuaram a ser descriminadas e a ganhar menos, a ser violadas e abusadas como sempre…e … até que chegamos a este derradeiro impasse, os nosso dias de hoje bem atribulados em que já ninguém sabe nada, a confusão de narizes está instalada – já não se trata tão só de profissões nem de igualdade…trata-se de identidades e género, tudo posto em causa, e o homem que sempre invejou a mulher na sua natureza intrínseca, mística e misteriosa, sedutora e magnética, esse feminino essencial que lhes escapa sempre e que nunca conseguem apreender, hoje chegaram ao ponto máximo e aberrante desta mascarada, não apenas ao quererem imitar a mulher através das suas maquilhagens e adornos e fetiches - baton e saltos altos - digamos, eles agora querem “ser essas mulheres" que inventaram … eles chegam a este ponto lancinante e dramático de se trans-formarem e mutilarem fisicamente para querer ser "mulheres"… e tornam-se de facto tão só e apenas CARICATURAS dramáticas de uma mulher ficticia que eles inventaram e agora querem ser essa coisa na pele… - isto já nada tem a ver com homossexualidade ou homoafectividade ou liberdade - e temos este espectaculo absurdo, este drama vivo degenerante dos homens a quererem de novo dominar a cena e os palcos não só do teatro, mas todos os espaços do feminino, seja da casa, da familia, e até as WC, impondo uma caricatura de mulher e reduzindo a mulher a uma coisa chamada “cis”??? …
E, grosso modo, tudo isto se resume a essa caricatura desnaturada e absurda da mulher… e todo o circo embala neste “politicamente correcto”…nesta alienação colectiva, esta insanidade monstruosa, em que jornalistas do lixo e médicos comerciantes, políticos sem etica nem consciência, escritores de 3º e feministas radicais, e para cumulo, as mulheres marxistas-intelectuais ou artísticas e vazias de si, que aceitam esta usurpação e se negam na sua natureza biológica alinhando nesta mascarada sem ver nada… porque elas mesmas estão perdidas da sua natureza e identidade feminina adoptando um ego masculino com que assinam esta palhaçada toda.
SIM, O Grande Circo e os PALHAÇOS ricos e pobres invadiram as cidades deste mundo agonizante e eles dominam tudo. Quem não entrar no Circo de Roma é marcado como fóbico e excluído das cidades romanas.
rlp

2 comentários:

Anónimo disse...

cada dia te admiro mais. Não pare de escrever! me inspira muito!

rosaleonor disse...

Obrigada! Continuarei...
rlp