"A única maneira de escreveres a verdade é assumir que aquilo que colocas nunca será lido. Nem por qualquer outra pessoa, nem mesmo por ti mesmo numa data posterior. Caso contrário, você começa a se desculpar. Tens de ver a escrita como a emergir como um longo pergaminho de tinta do dedo indicador da tua mão direita; tens de ver a tua mão esquerda a apagá-la. ”
Margaret Atwood
Só nós vemos a nossa vida.
"Os outros vêem a nossa presença, os nossos gestos, a maneira como as palavras se formam nos nossos lábios: só nós vemos a nossa vida. O que é estranho: vemo-la, surpreendemo-nos que ela seja como é, e não podemos mudá-la. ...Mesmo quando a julgamos continuamos a pertencer-lhe; a nossa aprovação ou a nossa censura fazem parte dela; é sempre ela que a si mesma se reflecte. Porque não há mais nada; o mundo, para cada um de nós, existe apenas na medida em que confina a nossa vida. E os elementos que a compõem são destrinçáveis; sei por demais que os instintos de que nos orgulhamos e aqueles que não confessamos têm no fundo a mesma origem. Não conseguiríamos suprimir um deles sem modificar todos os outros. "
In Alexis – Ou o tratado do vão combate – Marguerite Yourcenar
Só nós vemos a nossa vida.
"Os outros vêem a nossa presença, os nossos gestos, a maneira como as palavras se formam nos nossos lábios: só nós vemos a nossa vida. O que é estranho: vemo-la, surpreendemo-nos que ela seja como é, e não podemos mudá-la. ...Mesmo quando a julgamos continuamos a pertencer-lhe; a nossa aprovação ou a nossa censura fazem parte dela; é sempre ela que a si mesma se reflecte. Porque não há mais nada; o mundo, para cada um de nós, existe apenas na medida em que confina a nossa vida. E os elementos que a compõem são destrinçáveis; sei por demais que os instintos de que nos orgulhamos e aqueles que não confessamos têm no fundo a mesma origem. Não conseguiríamos suprimir um deles sem modificar todos os outros. "
In Alexis – Ou o tratado do vão combate – Marguerite Yourcenar
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