O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, janeiro 06, 2009

A TERRA SABE O QUE FAZER...

"Estamos num mundo à beira da desaceleração que pre­cede um frenesi alucinante. Vocês podem começar esta desaceleração conscientizando-se e cuidando melhor da Ter­ra. A mentalidade predominante na Terra hoje em dia, espe­cialmente nos Estados Unidos, considera símbolo de status um gramado impecável. Para conseguir isto, usam toneladas de pesticidas e fertilizantes químicos, até o gramado ficar igual­zinho ao carpete à sala de visitas. De onde veio este sistema de valores, qual seria o seu sentido? Simplesmente de alguém querendo ganhar dinheiro com um produto, que lança uma campanha publicitária para lhe conferir legitimidade, e alguém que o compra.

Comuniquem-se com a Terra, escutem o que ela tem para lhes dizer e deixem este planeta lindo ensinar-lhes a viver em harmonia. Trata-se de um processo lento não vão conseguir aprendê-lo da noite para o dia. Ouçam a Terra dizer: "Escutem aqui, gostariam que alguém passasse pesticida na vossa pele?" Pois isso é o que acontece quando espalham pesticidas na Ter­ra. A Terra é um ser senciente ou um conjunto de seres. Os seres sencientes que constituem a Terra vieram formar este conjunto de consciências por amor, para uní-las e hospedá-las. É semelhante ao que ocorre com vocês, que hospedam as bacté­rias e todas as coisas que vivem sobre a vossa pele e dentro do vosso corpo. Vocês trabalham com elas. A Terra sabe que, para ser uma boa mãe para seus filhos, deve deixá-los aprender suas próprias lições. E as suas, são lições de responsabilidade. Se desejam algo, existem certas ramificações, determinadas coi­sas que devem fazer e responsabilidades que devem assumir para atingir o vosso objetivo. A Terra está ensinando os seres humanos a terem responsabilidade, permitindo-lhes que dila­cerem sua superfície, bem como o seu interior.
Quando estiver correndo perigo, por a humanidade ter levado as coisas longe demais, a Terra fará o que for necessá­rio para ensinar à espécie humana o cuidado adequado a ter com o seu lar; e assim vocês, como seus habitantes, aprenderão uma importante lição. Em seu divino amor pela humanidade, e na divina aceitação de seu papel de professora, a Terra lhes revelará seus segredos e toda a sua força, para que aprendam a amá-la, a cooperar com ela e a nunca mais desrespeitá-la.
Tal atitude conduz, inevitavelmente, à ocorrência de vio­lentos cataclismos, pois é a forma que a Terra encontra de conscientizar os seres humanos e mostrar-lhes aquilo que não estão conseguindo perceber. Se vinte milhões de pessoas desa­parecerem em algumas horas, devido a um cataclismo terres­tre, talvez os outros humanos despertem. Talvez.
Vocês estão cansados de escutar profecias sobre catás­trofes. Muitas pessoas não lhes dão a devida importância; acham que nunca irão acontecer com elas. Embora leiam as notícias nos jornais, são acontecimentos distantes, lá do outro lado do mundo. E se uma catástrofe ocorrer à sua porta ou na cidade vizinha? E se as principais cidades dos Estados Unidos entrarem em colapso? O que sentiriam se, ao acordar, deparas­sem com uma fenda geológica que se estendesse desde Nova York até Washington D.C? Seria suficiente para afetá-los? Seria suficiente para que reestruturassem e reavaliassem suas vidas?"
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BARBARA MARCINIAK , in MENSAGEIROS DO AMANHECER

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