O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, março 24, 2009

A EXPERÊNCIA DA DEUSA

A DIFERENÇA ENTRE A EXPERIÊNCIA E A CRENÇA

A mulher moderna afastou tanto de si a mulher ancestral, a mulher que sempre foi a inspiradora e a reveladora dos mistérios, os da vida de da morte, do nascimento e da cura… que acabou por se afastar da sua própria natureza e da sua ligação ao aspecto nuclear da vida em si; por isso ela não se revê na Deusa ou na mulher mística…ela desconfia da sua própria intuição, daquilo que está dentro de si, do seu coração, da sua emoção mais pura, do potencial e da força da Natureza Mãe.

Ela pode crer até na Nossa Senhora, mas a que está no Ceú e não dentro dela....

Poucas ou raras são as mulheres que olham para esse aspecto numinoso da Deusa e percebem que ela corresponde a uma parte inerente do seu ser mais profundo, e que é u facto natural; poucas compreendem portanto que a emoção da Deusa e a sua revelação possa ser uma experiência que nasce ou acorda de dentro da alma da mulher ou do ser feminino, homem ou mulher...que é essa força que agora nos pode fazer de novo vibrar em consonância com a Terra. Já não como um Mito ou uma Lenda nem uma história do passado...mas a vida em si a chamar-nos para olhar para dentro de si e para a Mãe Natureza e a Deusa que nela se manifesta e em cada mulher, em cada homem e criança...como o futuro a abrir-se, sem fronteiras, a nova aurora, onde o feminino e masculino se encontram no espaço sagrado entre a Terra e o Céu, tanto dentro como fora do indivíduo.
E com nos diz Eiane Pontiguara, falando desse poder genuino esquecido da mulher moderna, que a mulher indígena preservou porque se manteve em contacto com as forças do seu passado assim como manteve vivo o espírito de ligação à natureza...
"... a mulher é uma fonte de energias, é intuição, é a mulher selvagem não no sentido primitivo da palavra, mas selvagem como desprovida de vícios impostos pela sociedade, uma mulher sutil, uma mulher primeira, um espírito em harmonia, uma mulher intuitiva em evolução para sua sociedade e o bem-estar do planeta Terra.
Essa mulher não está condicionada psicológica e historicamente a transmitir o espírito de competição e dominação segundo os moldes da sociedade contemporânea. O poder dela é outro. Seu poder é o conhecimento passado através dos séculos, e que está reprimido pela história. A mulher intuitivamente protege os seios e o ventre contra seu dominador, e busca forças nos antepassados e nos espíritos da natureza para a sobrevivência da família. Assim é a Educação Indígena. Todos esses aspectos foram mais preservados na mulher do que no homem."

2 comentários:

NEANDERTHAL disse...

na minha modesta opinião de leitor deste blog, acho muito bem que mulheres bonitas nos atendam para o pagamento das portagens. assim podemos nos iludir um pouco a respeito do preço das mesmas.

Anónimo disse...

vOCÊ NÃO PODE NEGAR A SUA ORIGEM REMOTA NEM A SUA ESTAGNAÇÃO HUMANA...
Sinceramente nao percebo porque vem aqui sujar o espaço com a sua patética opinião...ainda não percebeu que eu pertenço a otro planeta ... a outro plano de entendimento onde esse homem é cagativo...perdão, vegetativo. E é com esses olhos que ele avalia a mulher...e tem razão, ambos se vendem e compram por uns trocos...
rl