O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sexta-feira, junho 13, 2008

HOJE, 13 DE JUNHO

Fernando Pessoa
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Fernando António Nogueira Pessoa (1888-1935, Lisboa), poeta e escritor português. Pessoa é considerado junto de Luís Vaz de Camões um dos mais importantes poetas de língua portuguesa. [Biografia]

"Sinto-me nascido a cada momento / Para a eterna novidade do Mundo...."
"Nunca amamos ninguém. Amamos, tão-somente, a ideia que fazemos de alguém. É a um conceito nosso - em suma, é a nós mesmos - que amamos. Isso é verdade em toda a escala do amor. No amor sexual buscamos um prazer nosso dado por intermédio de um corpo estranho. No amor diferente do sexual, buscamos um prazer nosso dado por intermédio de uma ideia nossa."

"Matar o sonho é matarmo-nos. É mutilar a nossa alma. O sonho é o que temos de realmente nosso, de impenetravelmente e inexpugnavelmente nosso."

" EU SOU DO TAMANHO DO QUE VEJO...
E NÃO DO TAMANHO DE MINHA ALTURA".

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Ver as coisas até ao fundo...

Verdade, mentira; certeza, incerteza...

O verde do céu azul antes do sol estar para nascer,

Vive, dizes, no presente;


( Poemas Inconjuntos)
FERNANDO PESSOA

4 comentários:

Sirius disse...

Escolhido a dedo para hoje!!!!

Anónimo disse...

Ainda bem que assim foi. espero qeu continue a acerdar...

um abraço amigo

rosa leonor

Anónimo disse...

Queria dizer acertar nas frases...
hoje tem mais... rl

Ná M. disse...

Lindooo , adoro Fernando Pessoa !!!