O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

domingo, junho 08, 2008

ONTEM E HOJE...


Parece, pensava ontem, e para ser mais exacta, que perdoamos mais depressa e com mais facilidade a traição e a mentira de alguém do que se alguém nos disser umas tantas verdades que não gostamos...pode ser só impressão minha do momento...mas parece-me mais um sentimento antigo...muito antigo mesmo.

Ou será como diz o Oráculo da Deusa?

Blood diz que no caminho para a totalidade você deve responder à pergunta:

"Como me traí a mim mesma, já que toda a traição provém da traição a si própria."


2 comentários:

Anónimo disse...

Blood diz bem...
marian

Sirius disse...

Agora entendi!
mas...ainda não sei responder....só sei que não é o outro que trai...só sei que é duro ouvir e constatar as verdades, ouví-las e sentí-las...
Céus....como altera a percepção da vida e do viver indagar a si mesma: como me tráí amim mesma....