O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

domingo, agosto 25, 2002

GATOS E GATAS




GATOS E GATAS...

"A coisa mais estranha é que eu não posso viver sem um gato.
De um cão nunca me tornarei escravo, mas um gato é outra coisa, não é um animal.
Um gato encontrado urge-me sempre como o dono de um destino"
  - PAUL KLEE



DA IMPORTÂNCIA DOS SÍMBOLOS...

"Um símbolo é uma realidade viva. Por isso a ponte que estabelece vai mudando: transporta, ora de um ora de outro ponto do inconsciente, ora para um ora para outro ponto da consciência. Serve de alimento ao eu. Enriquece-o, amplia-o, fá-lo participar de outra dimensão, a outra dimensão, a da alteridade pura em que o eu por um lado se dissolve, por outro tem fundamento e raiz."

in "Literatura e Alquimia" de Y.K.Centeno

Percebeu?

Quando ao meu "feminismo serôdio"..."é um feminismo místico de essência e não de lutas e reinvindicações de direitos etc..
É "a feminilidade radical é uma ferida de amor, amor completo e permanente é a atmosfera, onde o homem não se encontra à vontade. Um pouco decepcionado pelo que há de repetitivo na adoração feminina, que é um desejo angustiado, ele trata de ignorar pela censura e pela psicanálise, o seu pequeno papel no ferimento de amor que é a mística feminina" -

Remeto-o para "A MONJA DE LISBOA" de Agustina Bessa-Luís


E neste embirrante e "demodée" nome de "MULHERES & DEUSAS" trato dessa mística e dessa ferida...
Se você for capaz de amar as mulheres e integrar esse feminino sem "virar" (agressivo?)... é um homem sábio e livre...

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