O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, agosto 15, 2002



AVÉ MARIA PARA O III MILÉNIO

Chama-me do futuro
Uma mulher de olhos mansos
Onde arde um fogo claro e baixo
-inextinguível como os tempos.


Apela
De dentro do seu silêncio antigo
Para essa face
(que sempre supus mais tenra)
No que agora eu sou


Do amanhã
Caminha até mim
A impugnar caducas rotas
Vencidas sendas
De um mundo a esboroar-se


Trajada de mistérios poderosa maga
Vetusta caminhante
Pelos troços do sigilo e da omissão
Viaja ora por alcançáveis horizontes
Iniciadora e sábia
Como as secretas vozes deslembradas
Ora remota e vaga
Logo
Cercana palpitante
No presságio
Da Vida por chegar


Vinda do futuro coberta pela aurora
Caminha
Coroada pelos sonhos das estrelas
Reveladora de indiscritíveis plenitudes
Acolhe no brando seio
Piedosa e alquímica
O tormentoso caudal de todos os meus prantos


Vem do futuro
Mas segue ainda pela orla dos finitos
Já impressora de desconhecidas ondas indeléveis cores
Na rota dos que ousam
recebê-la


Vacilo
Logo sou ela
Recuo
Já o não sou


Antiga companheira força latente
Amada mãe portadora da luz
Guardiã dos dias de ouro e de cristal
Anárquica regeneradora dos velhos caminhos
Madre excelsa mãe amantíssima
Fluxo rebelde cântico dos amanhãs
Desperta alba suave mensageira
Da mudança e do perdão
Porto de esperança útero original
Pátria dos poetas arcanjo das artes
Mãe da intrepidez padroeira dos audazes
Matriz do sonho
Fogo da terra barca divina
Dissipadora das trevas mãe corajosa
Vaga de clemência bálsamo dos párias
Rosa secreta estrela dos alvores
Princípio iniciático ao Sonho e aos arcanos
De todos
E por todos
Os saecula saeculorum...



Reinarás na Terra
Chamejante e pura
Pelo coração da liberta humanidade


Poema de MARIANA INVERNO - Janeiro de 1997

Fundadora do Projecto: “THE ART FOR ALL- PROJECT”




- O MITO DA VERDADE

(...)
Outro grande mito do plano físico é que existe algo denominado «A Verdade»!
Este mito, em particular, tem causado mais guerras e conflitos que todos os outros mitos juntos. A no-ção de que é possível expressar conceitos multidimensionais em inglês, alemão, ou qualquer outro idioma, é ultrajante (embora o hebreu seja o que mais se presta a isso!).
Não, meu amigo, no plano físico, tudo o que ouves não passa de opiniões, frequentemente baseadas em outras opiniões recebidas de terceiros, e com as quais acabas por contactar em algum ponto do teu caminho
.

Portanto, procura tratar o que ouves, vês ou lês como uma opinião... incluindo as ideias deste li-vro! Só existe uma pessoa capaz de julgar o que é verdadeiro para ti: tu mesmo!

Se crês que o mundo é um lugar inóspito, regido por um deus iracundo e vingativo, assim será.
Quero dizer, assim será... para ti! Mas se acreditas que o Universo é benévolo e que o Espírito te guia a cada passo, será isso o que experimentarás
.

in "MANUAL DE ASCENÇÃO" - SERAPHYS

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