O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, agosto 21, 2002




"E se eu digo "eu" é porque não ouso dizer "tu", ou "nós" ou "pessoa". Sou obrigada à humildade de me personalizar me apequenando mas sou o és-tu." - Clarisse Lispector

...E se eu te digo a minha verdade, se eu procuro nas palavras o meu caminho, também te levo para zonas obscuras e túneis do nosso ser, antes de chegar a alguma clareira. E no escuro, receio a tua ou a minha confusão onde a emoção ou sentimentos se cruzam aleatòriamente. As palavras são armadilhas, às vezes, quando mais parecem inofensivas. Uma palavra ilumina-te e outra destrói-te. O medo ancestral que nos impede de ir para a luz...passando pelo labirinto da alma humana.

Ariane, Ariane,
Eu que te digo ou não digo, que sou nova e velha e sou criança e homem e mulher e eterna tudo ao mesmo tempo no vórtice da vida, das muitas vidas sucessivas em que nos trocamos de pele e aparece a persona singular aos nossos olhos, pouco mais do que um elo ilusório de uma roda que não para... e onde vamos largando as peles...Fui, serei, sou...
Quem és tu afinal ou quem sou eu?





A ACÇÃO DO ESPÍRITO

O encontro dá-se Agora, no Secreto, no Sacrário, no Fim do Túnel que conduz ao Coração. Eles estão dizendo: Coragem, o que parece não é! O que não parece é! Coragem, tu não estás no início da Ponte! Coragem! Tu tens um Encontro com o Cosmos nesta vida!

Da mesma forma que a Luz da Terra, da Mãe do Mundo se recolheu, se ocultou da consciência colectiva, quando o desvio dimensional foi feito, e se concentrou no Coração de Cristal no centro do planeta, também a nossa Luz se foi recolhendo até estar lá num Ponto oculto dentro de nós.

E a etapa em que nós entrámos, hoje, é uma etapa de revelação da Luz. De trazer a Luz do Profundo do nosso ser para a superfície.

Nós estamos numa etapa em que a Terra está a readquirir confiança na humanidade de superfície. Isto é: O Véu da Mãe do Mundo, vai desocultar-se de novo, vai ser retirado. E o casamento entre a Luz do Mundo e a sua Humanidade será realidade

(...) André

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