LE RETOUR DE LILITH - Joelle de Gravelaine
Os Hebreus, e a criação de modelos de mulheres aberrantes...
“O medo das mulheres, ou ginofobia, é um mal bem conhecido que remonta de muito longe na história da criação. Deus, diz-se, criou o homem à sua imagem. Mas seguramente não a mulher. Senão, ele não seria obrigado a renovar tantas vezes essa tentativa, criando tantos modelos de mulheres aberrantes, a acreditarmos nos múltiplos contos, lendas, mitos, midrashim e haggadah que, entre outros, nos transmitiram os Hebreus.” * joel de gravelaine
"Os hábitos sexuais das mulheres remetem-nos para a sexualidade não falocêntrica das mulheres; para a diversidade da sexualidade feminina, e a sua continuidade entre cada ciclo, entre uma etapa e outra. Uma sexualidade diversa e que se diversifica ao longo da vida, cujo cultivo e cultura perdemos. (…)
Vivemos num ambiente em que o sistema libidinal humano, desenhado filogeneticamente para travar relações humanas, está congelado. Hoje as mães vivem longe das suas filhas e as avós vão de visita a casa d@s net@s; a pessoa de família que nos dá a mão quando adoecemos vive no outro extremo da cidade, e mal conhecemos o vizinho ou a vizinha" (…)
Cacilda Rodrigañez Bustos
"O patriarcado é o sistema de dominação masculina ancorado num etos de Guerra que legitima a violência, santificada pelos símbolos religiosos, no qual os homens dominam as mulheres através do controlo da sexualidade feminina, com a intenção de legarem a propriedade aos herdeiros masculinos, e no qual os homens, heróis de guerra, são instruídos para matar homens, autorizados a violar mulheres, a apoderarem-se da terra e das suas riquezas, a explorarem recursos e a apropriarem-se ou dominarem por qualquer meio os povos conquistados".
Carol P. Christ
PODEMOS PENSAR QUE NÃO, MAS A Mulher continua controlada pelos valores da sociedade patriarcal, sem vontade sua, sem vontade própria, uma vontade oriunda da sua psique, porque ela ainda é sujeita à vontade e moral do homem desde há séculos; ainda hoje a mulher que se julga emancipada não se libertou dessa subordinação ao Homem de forma consciente e lúcida e mantém inconscientemente a mesma subordinação às autoridades e leis vigentes, à lei do mais forte e à sua cultura. Ela permanece dentro da ordem estabelecida que a domina, sejam quais forem essas autoridades e leis (pai-padre-marido-patrão-lider). E ainda que se julgue e na aparência que a mulher “moderna” é já liberta, e faz o que quer, ela continua a inserida numa sociedade machista,que a oprime e abusa, porque vive mascarada de uma FALSA igualdade, numa falsa integração social e política, mas ela no fundo de si mesma continua sem identidade própria, desligada do principio feminino, da sua matriz ontologica, continuando a falar língua do Homem, a usar e a ser aglutinada pelo discurso masculino e pela cultura em vigor. A mulher é perfeitamente controlada por esses valores de dominação patrista. Por mais subtis ou subliminares que eles possam parecer e mal se dê por eles deixam as suas marcas na psique da mulher e essa pretensa liberdade e integração da mulher na sociedade, de que se faz tanto alarde, não passa de mera manipulação política e intelectual por parte dos poderes instituídos. Tal como aconteceu como a despenalização do aborto, e ainda a possível "legalização" da prostituição ou outro qualquer assunto feminino de fundo, como ser mãe solteira com dignidade ou mulher só, continuam nas mãos do Homem que controlam o utero e o sexo da mulher sem uma solução digna para todas as Mulheres.
rlp
PODEMOS PENSAR QUE NÃO, MAS A Mulher continua controlada pelos valores da sociedade patriarcal, sem vontade sua, sem vontade própria, uma vontade oriunda da sua psique, porque ela ainda é sujeita à vontade e moral do homem desde há séculos; ainda hoje a mulher que se julga emancipada não se libertou dessa subordinação ao Homem de forma consciente e lúcida e mantém inconscientemente a mesma subordinação às autoridades e leis vigentes, à lei do mais forte e à sua cultura. Ela permanece dentro da ordem estabelecida que a domina, sejam quais forem essas autoridades e leis (pai-padre-marido-patrão-lider). E ainda que se julgue e na aparência que a mulher “moderna” é já liberta, e faz o que quer, ela continua a inserida numa sociedade machista,que a oprime e abusa, porque vive mascarada de uma FALSA igualdade, numa falsa integração social e política, mas ela no fundo de si mesma continua sem identidade própria, desligada do principio feminino, da sua matriz ontologica, continuando a falar língua do Homem, a usar e a ser aglutinada pelo discurso masculino e pela cultura em vigor. A mulher é perfeitamente controlada por esses valores de dominação patrista. Por mais subtis ou subliminares que eles possam parecer e mal se dê por eles deixam as suas marcas na psique da mulher e essa pretensa liberdade e integração da mulher na sociedade, de que se faz tanto alarde, não passa de mera manipulação política e intelectual por parte dos poderes instituídos. Tal como aconteceu como a despenalização do aborto, e ainda a possível "legalização" da prostituição ou outro qualquer assunto feminino de fundo, como ser mãe solteira com dignidade ou mulher só, continuam nas mãos do Homem que controlam o utero e o sexo da mulher sem uma solução digna para todas as Mulheres.
rlp
2 comentários:
Rosa continue seu trabalho, eu sou de algumas poucas brasileiras que lêem seu blog.
Muito obrigada Raissa pelo estimulo. Um beijinho
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