O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sexta-feira, janeiro 14, 2022

"Estamos num momento crítico



"Estamos num momento crítico, porque, como numa obsessão, estamos nos apegando cada vez mais à matéria. Internamente, não somos mais livres o suficiente para simplesmente sairmos dessa situação de aprisionamento.
Podemos comparar isso a um caminho biográfico: uma pessoa pode ficar seriamente doente quando chega a um ponto crítico do seu desenvolvimento, no qual deveria acontecer uma transformação decisiva, que, no entanto, foi bloqueada pela própria pessoa. A alma dá um sinal de alerta claro por meio da doença. Se a pessoa reconhece esse sinal e muda a sua vida, ela pode se curar.
Se ela se decide contra a transformação necessária, pode ser que chegue ao fim da sua atual encarnação.
Isso frequentemente é visto e vivenciado como uma crueldade da vida, mas não o é. Trata-se de um jogo totalmente natural da vida. Se uma pessoa não consegue ou não quer viver a sua vocação na Terra, então, a alma pode colocar um ultimato por meio de uma doença, para que a pessoa se decida claramente a favor ou contra a vida.
A situação atual da humanidade é parecida. O processo de aprendizado como ele se desenrolou até este ponto foi importante e certo. Chegou, no entanto, a hora de darmos o próximo passo para cumprira nossa vocação como seres humanos.
O passo libertador será possível apenas quando conseguirmos carregar novamente na nossa consciência toda a amplidão da realidade humana. Só esse passo nos dará a força para realizar uma mudança fundamental.
As almas que, no momento, são invisíveis não têm a possibilidade de nos oferecer a sua ajuda enquanto acreditarmos que estamos separados delas.
Podemos entrar em contato com elas, podemos até nos comunicar com elas, mas isso ainda não significa que sejamos parte de uma unidade e que estejamos
em comunhão com elas.
A cura desse espaço comum é, para nós, uma tarefa central. Está mais do que
na hora de eliminarmos as limitações e projeções que nós mesmos criamos e de dissolvermos a separação entre uma parte da humanidade ativa e outra aparentemente inexistente - passiva."



Focalizado por Ana Poganik em 2018 - Eslovênia. Trecho do livro - ”A caminho do novo” – Mensagens das pirâmides da Bósnia.


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