O QUE EU PENSO DO AMOR SOFRIDO DAS MULHERES...
A PERDA E O SOFRIMENTO QUE LHES É INFLIGIDO ATRAVÉS DE UM MITO - O AMOR
Este mal que assola o mundo de hoje ainda vem e é perpetuado desde sempre tendo a mulher como vitima de todas as tiranias e opressões ao longo do séculos. Se a Mãe do Homem é e foi destituída de valor em si, se a Mulher ainda é escrava sexual do homem e a humanidade reduzida a uma metade que domina a outra metade, nunca o Homem poderia respeitar outro ser humano se a sua própria Mãe o não foi...
A PERDA E O SOFRIMENTO QUE LHES É INFLIGIDO ATRAVÉS DE UM MITO - O AMOR
Este mal que assola o mundo de hoje ainda vem e é perpetuado desde sempre tendo a mulher como vitima de todas as tiranias e opressões ao longo do séculos. Se a Mãe do Homem é e foi destituída de valor em si, se a Mulher ainda é escrava sexual do homem e a humanidade reduzida a uma metade que domina a outra metade, nunca o Homem poderia respeitar outro ser humano se a sua própria Mãe o não foi...
Pergunta-se frequentemente porque sofrem tanto as mulheres que amam?
E EU RESPONDO QUE É Porque não se amam nem se sabem a si mesmas. Falta-lhe a substância vital, que lhe era própria e que se perdeu nos tempos. Falta-lhes têmpora, fogo e essência feminina e a consciência da sua força e da força do seu Utero. As mulheres foram alienadas da sua força e génese e as Mães outrora veneradas e respeitadas foram reduzidas há séculos a escravas e concubinas. Nos nossos dias essa escravidão é ideológica e virtual, aparentemente tudo é diferente, mas no intimo e no inconsciente colectivo tudo continua igual e todas as ideias difundidas pela religião e cultura trazem essa informação subliminar de que a mulher não vale nada se…não amar, isto é, servir o Homem!
Esta escravidão é comum a todos os seres humanos mas muito especialmente da mulher e deve-se a ao facto de termos sido assim induzidas pela forma como somos educadas, pois nascemos dentro dessa premissa patriarcal para ser servas, marcadas como fêmeas para procriar, tal como se faz com o gado, mas ao nivel do inconsciente. Isso é feito desde que nascemos de forma subliminar pela educação familiar e porque a par da crueldade da vida em si e da sua falta de sentido digno, existe essa outra escravidão que chamamos amor... porque é aquilo - uma poção amarga e doce - que nos "abre o coração" vazio e nos dá um sentido embriagante – as vezes funcionando como alucinógeno - no meio de toda a nossa ignorância e medo de ser, inventou-se um sedativo para a separação a que se chama amor…
Mas como é que ainda não vemos que esse amor NÃO É nem pode ser AMOR?
Como poderia isso que sentem e e que só traz apego, dor, sacrifício e destruição da individualidade, sofrimento sem par ser AMOR a ponto do suicídio e a aviltação que os seres humanos praticam de si mesmos em seu nome, para não falar do acto sexual que em si se tornou brutal e de domínio do homem sobre a mulher e que se tornou sinal da violência sexual normalizada a do abuso perpetrado que tantas vezes resulta no assassínio de mulheres pelos maridos e amantes?
Mas porquê então o sofrimento da mulher em termos de paixão-amor pelo homem é tão grande?
Como não vem isso ainda as mulheres nos nossos dias e se submetem ainda a essas aviltações?
Mas qual rejeição se não há reciprocidade? Não há tal coisa como amor recíproco! Isso é mais uma invenção! É a a inferioridade e necessidade de amor e a falta de amor próprio da mulher que as faz humilharem-se e chorar de dor...por ânsia, por ego, raiva e complexos, tudo junto é pólvora para o seu coração, veneno tomado a conta gotas ao longo de anos de sacrifícios em vão...
Não, o amor nunca é ou raramente é recíproco e portanto é apenas um sinal de escravidão do que acha que ama ao que não ama mas aceita a escravidão submissão do outro/a por conveniência ou vaidade...
O amor é a manifestação da nossa doença congênita e incompletude humana, da nossa imperfeição como seres humanos, e Eros aparece a tentar minimizar a crueldade do criador Javé dando a possibilidade a raça humana de ter prazer em compensação do seu instinto de predação e conflito entre si e os outros.
Quem julga que ama mais e mais sofre é sempre o elo mais fraco, por suposto a mulher educada para amar e servir o seu homem ou o seu senhor, pai e filho. No casal há sempre um predador e um perdedor. O que mostrar mais vulnerabilidade - a mulher sem individualidade - é a primeira vitima. Raramente é o homem porque este tem vida própria e a sociedade dá-lhe valor por si só... mas se houver uma amante cruel e fatal – as mulheres perdidas as putas - e o abandonar e trair ele também morre de paixão. VEJAM O JOGO!!!
O amor humano é neste aspecto uma armadilha para a espécie para se procriar e manter alguma coesão senão todos se destruiriam porque essa é a natureza humana e dos deuses que os criaram.
Agora olhem bem para a mulher como ela sofre e enlouquece só porque está presa ao macho provedor, ao amor romântico e à ideia do par e ser a metade da laranja que o outro é a outra metade ou cara-metade. Uma grande mentira que só serviu para manter a escravidão da mulher. A sexualidade do homem nada tem a ver com a da mulher e só se encontram para procriar. A mulher tem necessidade de ser valorizada e o homem tem necessidade de fornicar…e é simples pois é da natureza animal.
A mim dá-me raiva que as mulheres não percebam esse logro e estão sempre a inventar amores e corações e devoções e cultos e heróis - e aqui eu dizia uma palavrão mas como sou uma senhora não digo. Felizmente sou agora a Velha e por muito que me custe sê-lo a grande vantagem e o milagre é não mais acreditar nessa espécie de amor - simples pulsão animal que gera atracção e destitui o ser pensante de toda a capacidade de ser e pensar.
Na verdade, há duas escravidões, o trabalho forçado, romantizado como um valor em si, e há a escravidão do amor-paixão que tira a pessoa de uma escravidão para outra e assim passar a vida sem nunca serem nada!!
É um erro pensar que HÁ SINTONIA e reciprocidade nesse amor - isso é só um sonho e ilusão, o maior mito jamais inventado, mesmo quando as pessoas o dizem sentir... tudo isso faz parte da grande mentira que é o amor romântico. Uma auto-sugestão, uma quimera. E são os complexos e carências extremas do ser humano e a de falta de amor próprio das mulheres que as leva a sofrer o horror do abandono, porque na realidade ninguém ama ninguém, é apenas uma convenção social e económica, fabricada juntamente com a religião, para explorar os seres humanos sendo uma formatação psiquica/emocional a que as mulheres são induzidas para se sacrificarmos à espécie e ao criador.
Sim, há um amor maior e de outro nível, raramente atingível porque exige uma consciênia e uma elevação do ser que não existe ainda na Terra. Mas por outro lado, neste amor sexual e de atracção, sente-se algo é certo que parece ser a chave da existência, que dá a sensação de completude, porque esse amor-mito é uma energia congregadora que nos ilude pela atração sexual e o desejo... mas não une e porque o outro ser nunca é o par nem a outra metade... É apenas outro ser humano que responde a um apelo da libido ou sente tesão em si ou pelo outro, e também pode ser que seja a sede de fusão ou a sua própria sede de união visceral com a mãe ou com a origem... Mas há em toda essa circunstância dita "amorosa" uma enorme falta de amor próprio e de dignidade humana, elevação dos sentidos embora haja também na mulher à partida realmente uma capacidade de dar de si inerente à sua natureza como Mulher e Mãe mas que só se manifesta de forma correcta e digna se a mulher se elevar acima de toda essa fantasia-farsa que vivemos há séculos, digo há décadas.
Se olharmos bem à lupa a história deste mito do amor romântico ele é relativamente recente, porque nunca houve esse amor tão romantizado pelos romancistas precisamente, e pelos poetas, porque no fundo apenas se trata à partida de uma pulsão-atracção animal libidinal (vulgo tesão) e sabemos que a mulher, ao longo dessa história, só era uma mais valia como serventia ao macho e vendida pelo pai (rei aristocrata pobre ou rico ou bandido) a uma homem que lhe desse dote na maior parte das culturas ou obrigada, se não casasse, a prostituir-se para sobreviver. Romantizamos tudo hoje – sim inventaram tudo e criaram-se fantasias sobre a vida humana e a realidade que nos cerca.
Mulheres enxerguem a realidade de hoje tal como ela é, tirem essa venda dos olhos (Eros é cego) e deixem de inventar o que não existe. A solidão criada pelo vazio existencial da criança mulher pela falta da Mãe geradora de afecto e ternura, causou o trauma e o medo e essa monumental mentira do amor projectada no outro/a é o que nos trama e tramou desde sempre. Esta sociedade é totalmente falsa e hipócrita nos seus costumes e moral…por isso chegamos ao caos que hoje se vive a todos os níveis. Em conclusão temos o resultado de toda esta montagem: mulheres que amam demais…e sofrem como burras…
ACORDEM MULHERES porque já é tarde...
rosa leonor pedro
E EU RESPONDO QUE É Porque não se amam nem se sabem a si mesmas. Falta-lhe a substância vital, que lhe era própria e que se perdeu nos tempos. Falta-lhes têmpora, fogo e essência feminina e a consciência da sua força e da força do seu Utero. As mulheres foram alienadas da sua força e génese e as Mães outrora veneradas e respeitadas foram reduzidas há séculos a escravas e concubinas. Nos nossos dias essa escravidão é ideológica e virtual, aparentemente tudo é diferente, mas no intimo e no inconsciente colectivo tudo continua igual e todas as ideias difundidas pela religião e cultura trazem essa informação subliminar de que a mulher não vale nada se…não amar, isto é, servir o Homem!
Esta escravidão é comum a todos os seres humanos mas muito especialmente da mulher e deve-se a ao facto de termos sido assim induzidas pela forma como somos educadas, pois nascemos dentro dessa premissa patriarcal para ser servas, marcadas como fêmeas para procriar, tal como se faz com o gado, mas ao nivel do inconsciente. Isso é feito desde que nascemos de forma subliminar pela educação familiar e porque a par da crueldade da vida em si e da sua falta de sentido digno, existe essa outra escravidão que chamamos amor... porque é aquilo - uma poção amarga e doce - que nos "abre o coração" vazio e nos dá um sentido embriagante – as vezes funcionando como alucinógeno - no meio de toda a nossa ignorância e medo de ser, inventou-se um sedativo para a separação a que se chama amor…
Mas como é que ainda não vemos que esse amor NÃO É nem pode ser AMOR?
Como poderia isso que sentem e e que só traz apego, dor, sacrifício e destruição da individualidade, sofrimento sem par ser AMOR a ponto do suicídio e a aviltação que os seres humanos praticam de si mesmos em seu nome, para não falar do acto sexual que em si se tornou brutal e de domínio do homem sobre a mulher e que se tornou sinal da violência sexual normalizada a do abuso perpetrado que tantas vezes resulta no assassínio de mulheres pelos maridos e amantes?
Mas porquê então o sofrimento da mulher em termos de paixão-amor pelo homem é tão grande?
Porque ele é proporcional ao seu vazio interior e existencial - falta de consciência de si como mulher votada ao serviço-escravidão da espécie e do homem. Ele é proporcional portanto à sua ignorância e falta de auto-estima e anulação do principio feminino.
Como não vem isso ainda as mulheres nos nossos dias e se submetem ainda a essas aviltações?
Porque as mulheres foram de tal forma esvaziadas dessa essência feminina e valor próprio que morrem por amor num acto de sacrificio e auto-destruição de si mesmas como indivíduos e tudo em nome do amor do outro que é afinal o sinal de desprezo por si mesmas uma vez que cometem as maiores atrocidades para consigo próprias em função desse amor tornando-as indignas e farrapos aos seus pés de vermes e acabando sendo desprezadas e abandonadas por eles.
Ah, mas o sofrimento pela rejeição de tanto amor doi tanto!
Mas qual rejeição se não há reciprocidade? Não há tal coisa como amor recíproco! Isso é mais uma invenção! É a a inferioridade e necessidade de amor e a falta de amor próprio da mulher que as faz humilharem-se e chorar de dor...por ânsia, por ego, raiva e complexos, tudo junto é pólvora para o seu coração, veneno tomado a conta gotas ao longo de anos de sacrifícios em vão...
Não, o amor nunca é ou raramente é recíproco e portanto é apenas um sinal de escravidão do que acha que ama ao que não ama mas aceita a escravidão submissão do outro/a por conveniência ou vaidade...
O amor é a manifestação da nossa doença congênita e incompletude humana, da nossa imperfeição como seres humanos, e Eros aparece a tentar minimizar a crueldade do criador Javé dando a possibilidade a raça humana de ter prazer em compensação do seu instinto de predação e conflito entre si e os outros.
Quem julga que ama mais e mais sofre é sempre o elo mais fraco, por suposto a mulher educada para amar e servir o seu homem ou o seu senhor, pai e filho. No casal há sempre um predador e um perdedor. O que mostrar mais vulnerabilidade - a mulher sem individualidade - é a primeira vitima. Raramente é o homem porque este tem vida própria e a sociedade dá-lhe valor por si só... mas se houver uma amante cruel e fatal – as mulheres perdidas as putas - e o abandonar e trair ele também morre de paixão. VEJAM O JOGO!!!
O amor humano é neste aspecto uma armadilha para a espécie para se procriar e manter alguma coesão senão todos se destruiriam porque essa é a natureza humana e dos deuses que os criaram.
Agora olhem bem para a mulher como ela sofre e enlouquece só porque está presa ao macho provedor, ao amor romântico e à ideia do par e ser a metade da laranja que o outro é a outra metade ou cara-metade. Uma grande mentira que só serviu para manter a escravidão da mulher. A sexualidade do homem nada tem a ver com a da mulher e só se encontram para procriar. A mulher tem necessidade de ser valorizada e o homem tem necessidade de fornicar…e é simples pois é da natureza animal.
A mim dá-me raiva que as mulheres não percebam esse logro e estão sempre a inventar amores e corações e devoções e cultos e heróis - e aqui eu dizia uma palavrão mas como sou uma senhora não digo. Felizmente sou agora a Velha e por muito que me custe sê-lo a grande vantagem e o milagre é não mais acreditar nessa espécie de amor - simples pulsão animal que gera atracção e destitui o ser pensante de toda a capacidade de ser e pensar.
Na verdade, há duas escravidões, o trabalho forçado, romantizado como um valor em si, e há a escravidão do amor-paixão que tira a pessoa de uma escravidão para outra e assim passar a vida sem nunca serem nada!!
É um erro pensar que HÁ SINTONIA e reciprocidade nesse amor - isso é só um sonho e ilusão, o maior mito jamais inventado, mesmo quando as pessoas o dizem sentir... tudo isso faz parte da grande mentira que é o amor romântico. Uma auto-sugestão, uma quimera. E são os complexos e carências extremas do ser humano e a de falta de amor próprio das mulheres que as leva a sofrer o horror do abandono, porque na realidade ninguém ama ninguém, é apenas uma convenção social e económica, fabricada juntamente com a religião, para explorar os seres humanos sendo uma formatação psiquica/emocional a que as mulheres são induzidas para se sacrificarmos à espécie e ao criador.
Há outro AMOR?
Sim, há um amor maior e de outro nível, raramente atingível porque exige uma consciênia e uma elevação do ser que não existe ainda na Terra. Mas por outro lado, neste amor sexual e de atracção, sente-se algo é certo que parece ser a chave da existência, que dá a sensação de completude, porque esse amor-mito é uma energia congregadora que nos ilude pela atração sexual e o desejo... mas não une e porque o outro ser nunca é o par nem a outra metade... É apenas outro ser humano que responde a um apelo da libido ou sente tesão em si ou pelo outro, e também pode ser que seja a sede de fusão ou a sua própria sede de união visceral com a mãe ou com a origem... Mas há em toda essa circunstância dita "amorosa" uma enorme falta de amor próprio e de dignidade humana, elevação dos sentidos embora haja também na mulher à partida realmente uma capacidade de dar de si inerente à sua natureza como Mulher e Mãe mas que só se manifesta de forma correcta e digna se a mulher se elevar acima de toda essa fantasia-farsa que vivemos há séculos, digo há décadas.
Se olharmos bem à lupa a história deste mito do amor romântico ele é relativamente recente, porque nunca houve esse amor tão romantizado pelos romancistas precisamente, e pelos poetas, porque no fundo apenas se trata à partida de uma pulsão-atracção animal libidinal (vulgo tesão) e sabemos que a mulher, ao longo dessa história, só era uma mais valia como serventia ao macho e vendida pelo pai (rei aristocrata pobre ou rico ou bandido) a uma homem que lhe desse dote na maior parte das culturas ou obrigada, se não casasse, a prostituir-se para sobreviver. Romantizamos tudo hoje – sim inventaram tudo e criaram-se fantasias sobre a vida humana e a realidade que nos cerca.
Mulheres enxerguem a realidade de hoje tal como ela é, tirem essa venda dos olhos (Eros é cego) e deixem de inventar o que não existe. A solidão criada pelo vazio existencial da criança mulher pela falta da Mãe geradora de afecto e ternura, causou o trauma e o medo e essa monumental mentira do amor projectada no outro/a é o que nos trama e tramou desde sempre. Esta sociedade é totalmente falsa e hipócrita nos seus costumes e moral…por isso chegamos ao caos que hoje se vive a todos os níveis. Em conclusão temos o resultado de toda esta montagem: mulheres que amam demais…e sofrem como burras…
ACORDEM MULHERES porque já é tarde...
rosa leonor pedro
2 comentários:
Olá Rosa.
Achei interessante a sua exposição. No entanto confesso que o novo tipo de letra que pôs torna a leitura um bocadinho mais difícil. Pessoalmente, gostava mais da que tinha antes, mas é apenas uma observação.
Adorava saber a sua opinião sobre a situação do beijo do selecionador espanhol na boca de uma das suas jogadoras. Penso que se trata de um assunto que lhe poderá interessar.
Obrigado pelas suas perspectivas!
sim, se calhar é mais dificil ler com esta letra...vou ver se aumento...
Já publiquei algo no facebook sobre o tema do selecionador. Poderei trazer para aqui, mas sabemos que é mais do mesmo, abuso...
obrigada pelo seu comentário.
rlp
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