O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
segunda-feira, setembro 30, 2002
El sol es su padre, la luna es su madre.
El viento le ha llevado en su vientre.
La tierra es su nodriza.
Si es hecho tierra, su fuerza está entera.
Separarás la tierra del fuego,
lo sutil de lo espeso,
con gran industria.
Sube de la tierra al cielo,
de nuevo desciende a la tierra,
y recibe la fuerza superior e inferior.
UMA RECEITA DE ALQUÍMICA DE SOLUCIO
Dissolve então sol e lua em nossa água solvente, que é familiar e amigável, cuja natureza mais se aproxima deles, como se fosse um útero, uma mãe, uma matriz, o princípio e o fim de sua vida. E esta é a própria razão pela qual eles são melhorados ou corrigidos nesta água, porque o semelhante se rejubila no semelhante... Assim, convém te unires aos consaguínios ou aos da tua espécie... E como o sol e a lua têm sua origem nesta água, sua mãe, é necessário, portanto, que nela voltem a entra, isto é, no útero de sua mãe, para que possam ser regenerados ou nascer de novo, e com mais saúde, mais nobreza e mais força.
in Secret Book of Arthius
Olalá... Agora é que estão fritos...todos os mentirosos no caldeirão, os políticos...
os economistas, os falsos espiritualistas,
os que se negam a si mesmo e se traiem...
os criminosos oficiais pagos pelos estados para destruir e matar...
A BRUXA E A SACERDOTISA
A MULHER COMO CURADORA DOS CORPOS E DAS ALMAS...
A tradição curativa ou terapeutica relacionava-se originalmente com a Deusa e com as sacerdotisas e feiticeiras ligadas estas ao culto da Grande Mãe, Senhora da Natureza e das Fontes, como princípio procriador e nutriente. A Mãe e Deusa e Mulher, não só alimentava e cuidava a criança como curava de todos os males pelo seu Dom inato e também pelo poder inerente ao amor livre da mulher que alimentava do seu corpo tanto a criança como o amante. A mulher não só dava à luz a criança como iluminava o homem iniciando-o no amor. Só depois do culto da Deusa Ter sido destruído pelos bárbaros kurgans, hebreus e aqueus, os homens usurparam esses poderes da Mãe e passaram eles a usar a Magia antes Branca (A Deusa Branca!) agora Negra (da cor das suas vestes) em toda a negritude de ódio implantando e o medo que incutiram nas mulheres que escravizaram e vendiam a seu belo prazer. Esse medo ainda impera no inconsciente das mulheres que continuam dominadas e exploradas por Mafias modernas no dito mundo civilizado. E esteja a mulher coberta por um véu no Oriente ou nua no écran no Ocidente a dominação patriarcal é igual! Eu creio que nenhuma Mulher será livre e digna enquanto houver uma só mulher no mundo obrigada a prostituir-se! As mulheres não querem que os seus filhos morram nas guerras e sublevam-se, mas deixam as suas filhas serem prostituídas pelos seus pais e irmãos... Porque a ordem patriarcal - o dinheiro e a guerra! - ainda domina o mundo em detrimento das mulheres!
Os cristãos não fizeram mais do que usurpar e imitar as sacerdotisas curadoras dos templos da Grande Deusa...
(...) A palavra grega therapeuein, curar, significava, originalmente, “serviço aos deuses”. Por conseguinte a cura ocorria, de início, num contexto sagrado. Filo faz referência a um grupo de judeus contemplativos, pré-cristãos, que chamavam a si mesmos Therapeuts, “quer porque professavam uma arte medicinal mais eficaz do que aquela que tinha emprego geral nas cidades (já que esta apenas cura os corpos, ao passo que aquela cura almas que se acham submetidas ao jugo de moléstias terríveis e quase incuráveis, infligidas pelos prazeres e apetites, temores e sofrimentos, pela cobiça, pelos desatinos, pela injustiça e por todo o elenco da inumerável multidão de paixões vícios), que por terem sido instruídos pela natureza e palas leis sagradas a servirem o Deus vivo”. Portanto, psicoterapia significa, em termos essências, serviço à psique.
In “ANATOMIA DA PSIQUE” de Edward F. Edinger
MULHER SELVAGEM
Ó minha Mãe Selvagem, põe um feitiço.
Na minha boca, uma praga
E no meu coração palavras mágicas.
Abre-me a cortina da tua Sabedoria Eterna
E deixa que numa dança envolvente, no meu ventre,
Eu diga bem alto aquilo que a minha alma sente!
Se for preciso rasga o meu peito com as tuas mãos,
As tuas garras!
E como a grande parteira dos tempos
Faz com que dele nasça a palavra ardilosa
Que cure e traga as mulheres que de ti se perderam
E voltem à tua casa, ó Feiticeira poderosa.
Deixa que busque e encontre mulheres feridas de morte,
Como cadelas abandonadas e as jovens violadas,
As velhas solitárias e desprezadas, as mães maltratadas,
Por bestas e ogres...
Ó minha Mãe Selvagem, antes que prossiga a viagem,
Eu preciso da marca do teu poder na minha fronte...
Grava bem a ferro e a fogo forjado o sinal da tua força e vontade!
Dá-me Asas ou uma vassoura para correr os ares... E garras!
«ANTES DO VERBO ERA O ÚTERO»
(livro a editar brevemente)
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