O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sexta-feira, setembro 06, 2002



A DUAS VOZES

Rosa Leonor:
Que bela é a consciência o mais alargada possível das coisas, ainda que nos doa no imediato!

Os tempos vão bem difíceis na Terra pois, para além de tudo o mais, o actual imperador do mundo é coxo, estrábico, disléxico e preverso sob os pontos de vista espiritual e mental. Obrigo-me a ouvir as notícias, mas faço-o talvez só na esperança de que novos focos de mudança irrompam aqui e além, ajudando a construir uma nova "malha" energética no planeta. Como este site. Já perdi definitivamente a esperança no resto.

O poema ELEUSIS é muito belo e visionário. Eu também acredito do fundo da minha alma nessa ÍSIS sem véu que pouco a pouco unificará os seres humanos através do chakra do coração.

Quanto à profanação dos lugares sagrados desacralizados crescentemente pela humanidade, ela resultou da separatividade. O ser humano "desaprendeu" os maravilhosos códigos da natureza e do amor, ao fixar-se quase única e exclusivamente nos sinais exteriores de riqueza, no lucro, na posse.
Olvidou o canto primordial.

E sabes, ainda que eu fosse rainha temporal deste mundo, que o não sou, nada poderia trazer nunca mais alegria e estímulo à minha alma buscante, sendo quem sou, do que o canto persistente de uma alma igualmente livre...

Abraço-te com muito carinho pela Beleza crescente do teu site.
Pelo teu canto...


Mariana

Obrigada Mariana pelo Eco...

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