O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, setembro 05, 2002



ODISSI

In the form of the Lord of Dance, Shiva is known as Nataraj and is worshipped by all Classical Indian dancers.



... mais doce que o canto da lira
...e mais que o oiro
doirada.


"POEMAS E FRAGMENTOS" - SAFO





EREMITA


"A lógica é sempre a (...) da emoção. Todos os argumentos se equivalem;
o que nada nos tocará pelo sentimento que o gera.
Sendo assim, como achar a verdade? A lógica é o epifenómeno do sentimento.
Em si um argumento não vale nada.


Na ciência a lógica só serve para atar os factos;
na filosofia para atar os sentimentos .
A lógica não produz, liga.
Nem sequer cria os argumentos, torna argumentos o que sentimos."


in "TEXTOS FILOSÓFICOS" - fERNANDO pESSOA

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