O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sexta-feira, setembro 13, 2002



CLXIII

És infeliz? Se deixares de pensar
na tua dor não sofrerás mais. Se a tua
mágoa é imensa, invoca os seres que
tão injustamente sofreram durante a
criação do mundo.


Escolhe uma mulher de seios alvos
e trata de a amar. E que ela, por sua vez,
seja incapaz de te amar.


CLXIV

Infeliz, nunca saberás nada! Jamais
serás capaz de resolver um único dos
mistérios que te rodeiam. Uma vez
que as religiôes te prometem o Paraíso,
tenta tu criar um nesta terra,
porque o outro talvez não exista.


in RUBAIYAT




Hoje eu sonhei com Bagdade a cidade dos contos e lendas, das mil e uma noites; sonhei um mundo de história e encantamento que por causa do petrólio e da ganância dos homens pode ser "cirurgicamente" bombardeada a qualquer momento e nas casas e nas ruas mulheres e crianças inocentes viverão o inferno dos dias de hoje onde não há história nem encantamento, onde impera a agonia da mentira e o consumo ávido da matéria...e os obesos criadores de hamburgers e de filmes de terror alargarão o seu império, destruindo histórias e lendas, monumentos e a dignidade de um povo que mais deu à humanidade!...

Sadam ou Buhs que leve o diabo a escolha e salvem-se os inocentes...



Ya'Aini (meus olhos)

"Prepare o coração: a viagem que começa agora vai te levar às alturas num meio de transporte nada comum -- o tapete mágico! E olha que isso é só o começo. Durante as mil e uma noites que temos pela frente, veremos rainhas e sultões, gênios e monstros, lutas e intrigas, tudo em clima de muita magia, beleza e mistério! Ainda vamos encontrar velhos amigos, como Aladim, Ali-babá e até os quarenta ladrões! Ficou curioso? Então é hora de conhecer As mil e uma noites, livro que reúne as histórias mais deslumbrantes do mundo árabe."


Sautek muftáh el janéh (sua voz é a chave do paraíso)

I lay in the profound darkness of the predawn stillness
and she surrounds me like the misty fog, clinging to my body.
She has drawn my consciousness to the yet unrippled surface of wakeness,
I could feel her drawing me to stir in those moments before the first light softens the edges of dark,
and the blanket of night is slowly drawn back.

I hear her whisper, I want my love inside of you feel it
with every heartbeat
let it flow through your veins, your cells,
your molecules, your atoms.

Breath me,

Like the morning air fresh,
filling your lungs and nostrils.

Let my scents of sandal and jasmine
waft through the air like a calling for you to follow.

Hear me,

Let me fill you with the sounds of bells, the chanting of mantras,
the singing of songs and the soft sounds of a childs laughter
.

(...)
in RUBAIYAT - oMAR kHAYYAM

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