Vi um anjo deste tempo
arrogante e cruel
com a sua espada afiada
que desfere golpes
sobre a raça inferior,
vítimas da paixão humana.
Com ela pinta o céu e as estrelas,
é guardião de portais,
mas enfurecido decepa cabeças
e fá-las rolar nas suas aspirais...
Inumano anjo celestial,
preso da sua cósmica intriga
olha superiormente
a base da Pirâmide,
mas não vê
que é a Base que suporta o Vértice!
fÓRMULA PARA REPELIR UM OBSTÁCUL QUE IMPEDE DE FALAR, (COLOCADO) NA BOCA
" TU que coroas as cabeças e os pescoços, que pões na boca dos bem-aventurados e os impedes de falar, calando, o poder mágico que está nos seus corpos, tu não me verás com estes olhos com os quais tu vês, com as tuas pernas. Vira o teu rosto para trás, e vê os mutiladores de Shu que vêm na tua comitiva para cortar a cabeça e cortar o pescoço, conforme a petição daquele que preserva o seu senhor, por causa daquilo que tu disseste que farias contra mim: colocar na minha boca um obstáculo que impede de falar, cortar a minha cabeça e o meu pescço, e fazer calar-se o poder mágico que está no meu corpo, como aquilo que tu tens o hábito de fazer aos bens-aventurados, em relação ao poder mágico que está no seus corpos.
Para trás! Recua perante estes dois propósitos que Isis disse quando tu vieste para por na boca de Osíris um obstáculo que impede de falar, por Set, seu inimigo , dizendo a seu respeito: "Que o teu rosto pertença aquele que está atrás de ti, ó Face de Leão!" e "que a chama do olho de Hórus saia contra ti do interior do olho de Atum danificado, o senhor da noite, e que ele o devore! Recua perante mim! A abominação de ti está em mim e vice-versa" Se tu vens junto de mim, eu falarei contra ti: - "Recua perante os mutiladores de SHU!"
O LIVRO DOS MORTOS E DA VIDA DO ANTIGO EGIPTO
MAAT
Mãe: protege-me,
das injúrias, calúnias
e de quem me persegue.
Guarda a minha alma
de prejúrios, intrigas e malefícios,
de pensamentos nocivos,
de intenções preversas...
Guarda o meu coração no teu coração e
livra-me de toda a contaminação maldosa
de almas ignorantes que julgam curar...
O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
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