O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, março 28, 2006

DAR VOZ ÀS MINHA LEITORAS:

As mulheres não são apenas vítimas do sistema, são ainda ignorantes do seu poder... mas porque perdem tanto tempo e energia em buscas inutéis(da beleza da eterna juventude, do príncipe encantado num cavalo branco, do pote de ouro no fim do arco-íris) acabam por se tornar cúmplices também do sistema, competindo e esmagando-se umas às outras inultimente, por motivos obviamente inutéis também...

A mulher actual lê a cosmopolitam, toma prozac e imita o penteado da actriz, sempre bem informada das inutilidades da vida; vota em homens, se vota; e depois se deprime com a mediocridade do mundo e não sabe porquê.

Acordem meninas! Há muito trabalho a fazer e o caminho é árduo, não há descanso... Não podemos mais nos esconder sob uma máscara de coitadinhas, de pobres vítimas dos homens... Nossa força excede a tudo se estamos em comunhão com a Deusa, e umas com as outras também; porque a união das mulheres na amizade profunda, fraternal é a chave para a ruína deste sistema que aí está. Depende de cada uma e de todas nós!


Juliana | Email | 28-03-2006 07:09:45

BRAVO JULIANA, JÁ SOMOS DUAS...

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