O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, março 09, 2006

A DESTRUIÇÃO CRESCENTE DA NATUREZA
E DOS ANIMAIS PELA BESTA HUMANA
“Metro do Porto destrói 50 árvores sem aviso”


Elsa Costa e Silva
“Património ambiental
(…)
Das mais de 50 árvores arrancadas ou cortadas, ontem de manhã, contam-se salgueiros, amieiros, carvalhos, castanheiros, bétulas, freixos e mesmo um gingko. "Eram árvores classificadas", reage Sobrinho Simões com indignação. Algumas estão irremediavelmente perdidas porque foram cortadas. Em alguns casos, as espécies foram arrancadas e, na sequência do protesto do Ipatimup, começaram a ser transplantadas logo à tarde, mas sem as condições ideais que assegurem a sua sobrevivência.”

(…)

É DESTA FORMA IMPUNE E BRUTAL QUE O HOMEM AVANÇA
EM NOME DA SUA CIVILIZAÇÃO CONTRA A MÃE NATUREZA…

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Casta deusa, que ilumina estas árvores sagradas,
Mostra-nos teu rosto sem véu,
Traz paz à terra como a levaste ao céu.

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