O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sábado, março 25, 2006


"PROSTITUTA SAGRADA"

ERA “O termo escolhido pelos modernos tradutores, é aplicado à hierodulae, ou “mulher sagrada” do tempo da deusa, que desempenhava um papel importante no dia a – dia do mundo clássico.

As sacerdotisas de Deusa e os seus importantes encontros iam até ao periodo Neolítico (7000-3.500ª.C.), tempos em que Deus era honrado e amado no feminino em todas as regiões conhecidas hoje como a Europa e o Médio Oriente.

No mundo antigo, a sexualidade era considerada sagrada, uma dádiva especial da deusa do amor, e as sacerdotisas que oficiavam nos templos da deusa do amor do Médio Oriente eram consideradas sagradas pelos cidadãos dos impérios grego e romano. Conhecidas como “mulheres consagradas”, eram tidas em grande estima como invocadoras do amor, do êxtase e da fertilidade da Deusa. Em alguns períodos da História Judaica, até faziam parte da adoração ritual no Templo de Jerusalém, se bem que alguns dos profetas de Javé deplorassem a influência da Grande Deusa, localmente chamada de “Ashera”.”

In Maria Madalena e o Santo Graal
De MARGARET STARBIRD (Quetzal)
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DAR VOZ AS MULHERES...

Querida Rosa, Fiquei mt feliz quando, ao pesquisar imagens de Maria Madalena, deparei-me com o seu blog. Escrevo extremamente emocionada com este fragmento. Sou uma recente apaixonada pela história do Graal, talvez por influência da leitura do Código da Vinci, mas o fato é que todo este mistério não falaria tão fundo ao meu coração se o meu olhar não estivesse preparado para ele. Busco agora, novas fontes. Ao ler o livro, num primeiro momento, veio o sentimento de traição, pela vida daqueles que padeceram em nome da ganância desta instituição majoritariamente podre, que é a Igreja Católica. O segundo choque veio pela constatação de como são frágeis os pilares que ostentam toda a civilização ocidental, como são falsos os nosso valores, nosso modo de vida. Num terceiro olhar... ... Não é preciso dizer muito. Vc, com este trabalho tão belo, consegue dizer por todas nós, desmerecidas na gestação do mundo, renegadas em nossos feitos, nossas dores, nosso sofrimento. Vc dá esse grito de libertação por todas nós!

Maria Gabriela | Email | 15-02-2006 18:37:38

OBRIGADA GABRIELA:
Raramente vou aos meus arquivos e por issó não respondi ao seu simpático comentário. Como ele é relativamente recente, tomei a liberdade de o publicar.Espero que ainda me visite!!

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