O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sexta-feira, março 10, 2006

“Vim e aproximei-me para ver a tua beleza, minhas mãos estão erguidas em adoração ao teu nome: Justiça e Verdade.”

(Papiro de Ani, folhas 29-30 – Museu Britânico
Frase enviada por ZAZYEL)

MAAT - DEUSA DA VERDADE E DA JUSTIÇA

"Qualquer que seja sua descrição, seu conteúdo é o mesmo, o coração deve ser tão leve como Maat para chegar a ser "O da palavra verdadeira" ou o "justificado" e poder entrar no reino de Osíris. Esta era a culminação das metas de qualquer egípcio, uma vez que a região do infra-mundo estava ao alcance do povo em geral. A idéia conceitual de Maat também pode ser descrita como uma personificação da deusa. Muitos templos egípcios tem representações de cenas de culto onde o faraó ou o sumo sacerdote, sustenta em suas mãos elevadas uma estatuinha de Maat que representa uma divindade criadora.

Desta forma a oferenda de Maat aos deuses como parte de um ritual diário no templo, simboliza a unidade, e a harmonia dentro do cosmos. Já que sua presença difundida profundamente dentro dos templos era a personificação da ordem cósmica, da ordem social e o comportamento da humanidade, já que estes valores ditam o nível de "retitude do grupo", já que "o mal é inerente ao não existente" e por tanto estava presente desde antes da criação".

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