O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

domingo, janeiro 28, 2007

Da Mulher Livre à iniciada

O sexo é a matriz do nexo. O amor pressupõe de facto uma iniciação: o reconhecimento da cisão e a sua ultrapassagem. A Iniciação interessa a todos: homens, mulheres, pessoa, pessoas, espírito, solidão, amor, cisão, fusão: apenas aspiração ao absoluto da comunhão perfeita, impulso para a superação do eu pessoal no eu impessoal superior.
(...)
IN «AS NOVE INCURSÕES» de Ana Hatherly

"A mulher não tem que se tornar igual a ninguém. Ela tem de pertencer-se.
Ela deve libertar-se da imagem que lhe é imposta por uma sociedade dominada pelos valores masculinos.
Ela deve, sobretudo não fazer do homem o modelo da sua libertação.
Será assim que ela vai criar uma sociedade nova.
Quanto ao homem, que ele contribua para libertar a mulher, primeiro e antes de tudo aceitando o sua parte feminina nele próprio. Reconhecendo os valores femininos que em si mesmo esperam expandir-se assim como no mundo.
A fim de que possamos juntos construir uma sociedade nova.
Esta civilização, não se realizará jamais se nós não permitirmos às mulheres de a criar.
O Porvir é das mulheres, porque elas interrogam-se pelos olhos das crianças."

''Si les femmes s'unissent dans le but sublime de régénérer l'humanité,
elles gagneront l'estime des hommes.
De nouveau, ils seront obligés de les respecter, de les admirer,
de les estimer, et d'être inspirés par elles...
L'époque qui vient sera celle de l'amour : cela signifie que ce sera l'époque de la femme.''
*
Omraam Mikhaël AIVANHOV,
(propos recueillis par Claydne BRELET IN Question de, numéro 20.)


“A Mulher, a Mulher autêntica, reintegrada a sua plenitude e poder faz medo a esses sub-produtos que são os homens numa sociedade paternalista.”


Jean Markale

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