um modelo dos sonhos...
...o trabalho da mulher não acaba nunca e é mal pago, ou não-pago, ou monótono ou repetitivo e nós somos as primeiras a ser demitidas e nossa imagem é mais importante do que o que fazemos e se somos estupradas é nossa culpa e se apanhamos, deve ser porque provocamos e se levantamos a voz é porque somos encrenqueiras e se gostamos de sexo, somos ninfomaníacas e se não é porque somos frígidas e se amamos mulheres é porque não conseguimos um "homem de verdade" e se fazemos perguntas demais a(o)s medic@s somos neuróticas ou estamos exagerando e se queremos creches é porque somos egoístas e se defendemos nossos direitos somos agressivas e "não-femininas" e se não é porque somos as típicas mulheres fracas e se queremos casar, estamos tentando agarrar um homem, e se não, não é "natural" e porque ainda não conseguimos um contraceptivo seguro e adequado mas o homem pode andar na lua e se não podemos ou não queremos uma gestação nos fazem sentir culpadas em relação ao aborto e... por muitas e muitas outras razões nós fazemos parte do movimento de liberação da mulher.
(Autora desconhecida, em The Torch, 14 de setembro de 1987)
Via Feministing
texto copiado em: http://www.sindromedeestocolmo.com/
O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
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