Síndrome de Estocolmo é uma resposta psicológica vista, algumas vezes, em reféns que demonstram lealdade aos seu raptor. Também podem ser considerados "Síndrome de Estocolmo" alguns casos de abuso infantil ou violência doméstica. Parece que é um mecanismo de sobrevivência desenvolvido por pessoas que se encontram sob o poder de outras.
__ Rosa, eu estava lendo sobre a definição desta síndrome no blog de mesmo nome e me ocorreu que as mulheres em geral sofrem deste problema, sabem da sua condição dentro do patriarcado que nos domina e ainda assim permanecemos paralizadas sem agir contra a opressão e algumas de nós ainda se aliam aos homens para manter a situação como está, como no caso do aborto.
Um abraço, Igaci
i.b.v.b. | 11-01-2007 11:20:30
Eu estava sem saber o que postar hoje...e lendo o que você escreveu acho que é uma sequência óptima. Obrigada minha amiga. O que você diz é verdade. No caso da Igreja é assim mesmo. As mulheres foram tão ofendidas, tão mal tratadas, perseguidas e mortas - queimadas vivas nas fogueiras - e continuam a ser católicas e a seguir os padres...Sem dúvida que o medo inconsciente do carrasco as paraliza ainda! Só isso justifica que as mulheres se mantenham fiéis a Uma Igreja que a persegue e condena há séculos...
Não são só os maridos os raptores e os abusadores, são também esses infecundos e misóginos seres que eu sinto como abutres pairando nos céus e na terra ocultando a verdadeira Luz da humanidade renegando a natureza Mãe e principalmente as mulheres que dão á Luz...
Aproveitam todas as oportunidades para as denigrir, como é o caso de querer fazer pensar que as mulheres abortam por dá cá aquela palha...
Porque se metem ainda esses eunucos na vida das mulheres?
COMO É POSSÍVEL QUE NOS NOSSOS DIAS AINDA EXIJAM A CONDENAÇÃO E HUMILHAÇÃO DA MULHER PUNIDO-A COM A PRISÃO E SE ATREVAM A FALAR DE MATERNIDADE E VIDA QUANDO DEFENDEM NO SEIO DA iGREJA OS ABUSADORES DE MENORES E APENAS EVOCAM MORTE E DESTRUIÇÃO?
O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário