O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, janeiro 17, 2007

Sites brasileiros...do SIM

A MULHER TEM O DIREITO DE DECIDIR:
ELA NÃO É NEM INCONSCIENTE, NEM ATRAZADA MENTAL!


Pintura-LENA GAL

PORQUE DÃO VOZ A HOMENS OS MÍDEA E NÃO ÀS MULHERES?
PORQUE NÃO SÃO AS MULHERES OUVIDAS E COM TEMPO DE ANTENA?


Do direito

>Como negar a liberdade de decidir sobre sua própria vida a um ser humano? Esse direito precisa ser garantido. O aborto como crime é dizer que a ação de um indivíduo na defesa ou cuidado de sua própria vida é proibida. Isso não é absurdo? É absurdo.

Lutar pela descriminalização não é lutar contra ou a favor do aborto – isso é outra discussão. Lutar pela descriminalização é lutar para que toda mulher tenha DIREITO de decidir sobre sua própria vida.

O Estado não pode decidir uma questão tão íntima e pessoal do indivíduo. Onde fica a liberdade, a individualidade, a emancipação? Direção, esta, que cada vez mais é uma caminhada irreversível, gostemos nós ou não. Negar esse direito, além de tudo, ainda é um total retrocesso. Que não é grave só por ser um retrocesso, mas por expor essas mulheres a um conflito involuntário cujas feridas serão sentidas só nelas. Não é justo. Não é nenhum pouco justo.

(...)
Pela descriminalização do aborto. Pela chance de poder esclarecer, ouvir e entender as mulheres, mas deixando que decidam sobre suas vidas. Pelo amparo a elas em sua decisão, seja qual for.

Gejfin

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