A MORTE DE SÓCRATES...
O VERDADEIRO, QUE FOI QUEM NOS TRAMOU
"Vários elementos do PS têm tentado minimizar e ridicularizar as intervenções da eurodeputada, acantonando-a enquanto arrebatada quixotesca, como se a acusassem da tal traição à pátria pelo crime de procurar a verdade"
SEMPRE QUE UMA MULHER PROCURA, NO MUNDO DOS HOMENS, COMO POLÍTICA OU DEPUTADA, JUÍZA OU MÉDICA, APURAR OU DIZER UMA VERDADE, É IMEDIATAMENTE REBAIXADA E RIDICULARIZADA PELAS HOSTES PATRIARCAIS E MISÓGINAS COMO O SÃO TODAS AS CHEFIAS NESTE PAÍS, NÃO PERDENDO UMA OPORTUNIDADE DE MOSTRAREM O SEU DESPREZO IMPLÍCITO PELA MULHER!
(...)" A deputada europeia Ana Gomes, eleita pelo PS, tem desenvolvido uma importante investigação sobre o trânsito de aviões da CIA, transportando prisioneiros e espezinhando o direito internacional, por território da UE. E tem reunido relevantes sinais indicando que, efectivamente, os EUA violaram direitos humanos em território português. Diante destes dados, seria de esperar do Governo - chefiado, afinal, por alguém que se opôs à guerra no Iraque, mas mesmo que assim não fosse... - e do PS a máxima colaboração com Ana Gomes. Averiguando com empenho se, de facto, existiram voos ilegais, quantos e incorrendo em que abusos ou facilitismos relativamente aos procedimentos nacionais. Constituindo um inquérito para apurar a verdade, que, supõe-se, até comprometeria mais os dois anteriores Governos da direita.
Contudo, verifica-se o oposto. O PS e o Governo têm procurado aturdir a verdade. Com um esmero antagónico ao desleixo que terão manifestado quando se limitaram a ver os voos passar. Vários elementos do PS têm tentado minimizar e ridicularizar as intervenções da eurodeputada, acantonando-a enquanto arrebatada quixotesca, como se a acusassem da tal traição à pátria pelo crime de procurar a verdade."
in DN - crónica de Joana Amaral Dias
O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
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