O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, janeiro 10, 2007

OS CORVOS E OS ABUTRES



A minha alma aperta-se ao ver os abutres de negro a esvoaçarem sobre o corpo da mulher vitimizada secularmente e castigada pelas mentes torpes dos padres e bispos que rejeitam e odeiam a mulher e nela viram sempre "o inimigo"...

COMO PODEM SERES CASTRADOS E MISÓGINOS DEFENDER O "DIREITO À VIDA" QUANDO PERSEGUIRAM E QUEIMARAM MILHARES DE MULHERES NAS FOGUEIRAS DA INQUISIÇAO?
EM VEZ DE SE PREOCUPAREM COM OS SEUS CRIMES, VIRAM-SE CONTRA AS MULHERES...
CONFORME:



"O documento intitulado "Crimen Sollicitationis" (tradução em inglês) é um documento secreto, emitido em 1962 pelo Santo Oficio do Vaticano, actualmente chamado Congregação para a Doutrina da Fé. Nele, a Igreja Católica dá instruções especificas aos bispos como lidar com casos de padres acusados de zoofilia e pedofilia.

Primerio, o documento impõe o segredo absoluto sobre os casos de abuso sexual a todos os que deles tenham conhecimento. A violação do segredo, isto é a denuncia de casos de pedofilia, quer por parte das vitimas quer por parte de terceiros, implica a excomungação imediata.

Segundo, o documento dá instruções especificas como lidar com os padres que cometem os crimes: simplesmente estes deverão ser re-colocados em paróquis insuspeitas, onde não recaim sobre os padres acusações ou suspeitas semelhantes. Quando isso acontecer, receberão a ordem para irem pregar noutra freguesia.
Em 2001, o entao cardeal Ratzinger reviu o documento e achou que havia algo errado no mesmo. Re-escreveu-o apenas com uma diferença: em vez de serem os bispos a lidarem com os casos de acusações de pedofilia, a partir de 2001, é o próprio Vaticano que dá as ordens para os padres serem convenientemente re-colocados.

Desde 1962 várias pessoas foram excomungadas por terem exposto esta politica criminosa da Igreja ou por se terem queixado de terem sido vitimas de abusos sexuais por parte de padres. No entanto, a Igreja Católica nunca excomungou nenhum dos padres que cometeram os crimes, nem sequer aqueles que cumpriram ou estão a cumprir penas por pedofilia. Nenhum deles perdeu o direito de celebrar missa ou de interagir livremente com crianças sob o patrocinio da Igreja."

EXCERTO TIRADO DO bLOG Impressões e Intimidades, ler em:
http://impressoeseintimidades.blogspot.com/search/label/crimen20sollicitationis

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