“Eleger a República Islâmica do Irão para proteger os direitos das mulheres é como transformar um incendiário no chefe dos bombeiros da cidade”, disse Hillel Neuer, diretora executiva do UN Watch, em comunicado. “É um absurdo – e moralmente repreensível.”
O Irão foi eleito esta segunda-feira para a Comissão das Nações Unidas sobre o Estatuto da Mulher durante um mandato de quatro anos, juntamente com China, Japão, Líbano e Paquistão.
A Comissão sobre o Estatuto da Mulher é a “campeã global pela igualdade de género”, segundo as Nações Unidas, e trabalha para desenvolver e defender padrões nos quais todas as mulheres possam exercer os seus direitos humanos.
Esta comissão concentra-se em questões que considera fundamentais para a igualdade das mulheres e tenta promover o progresso das mulheres em todo o mundo.
A nomeação do Irão está a gerar críticas, uma vez que, segundo a Human Rights Watch, os direitos das mulheres são severamente restringidos naquele país. A associação denuncia que as mulheres iranianas enfrentam “séria discriminação” numa variedade de questões, incluindo casamento, divórcio e custódia dos filhos.
Além disso, há mulheres que terão sido presas por falarem a favor dos direitos das mulheres.
De acordo com a Amnistia Internacional, violência doméstica, violação conjugal, casamento precoce e forçado não são crimes para as autoridades iranianas. Adicionalmente, as autoridades não tomam medidas contra os homens que matam as suas esposas ou filhas.
No seu relatório anual, publicado há duas semanas, a Amnistia Internacional refere que as “mulheres continuam a enfrentar uma discriminação entrincheirada na lei”, seja ao nível do casamento, no divórcio ou no emprego.
Segundo a organização, as autoridades iranianas têm “sujeitado milhões de mulheres e raparigas diariamente a assédios e ataques violentos, incluindo tortura e outros maus-tratos”.
“Eleger a República Islâmica do Irão para proteger os direitos das mulheres é como transformar um incendiário no chefe dos bombeiros da cidade”, disse Hillel Neuer, diretora executiva do UN Watch, em comunicado. “É um absurdo – e moralmente repreensível.”
O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
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1 comentário:
Creio que para proteger os direitos das Mulheres as próprias Mulheres. Mas as que estão conscientes da Vida. Gratidão. Boa tarde.
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