A ALMA É LUZ
".... ter viajado tanto para chegar àquela que esteve sempre ao seu lado, chegar ao mais próximo de si, obedecer às intimações da proximidade. É que a exigência de viver no presente - e, portanto, acima do tempo ou no seu coração mais secreto - é a condição do esclarecimento de que a alma não é viajante: “onde ela se encontra, encontra-se o dia” (p. 37).
"A alma é luz: cada ser basta-se a si próprio se responder às “exortações para ficar em casa, para entrar em comunhão com esse oceano interior”. Não ter contratos mas proximidades, agora citando a passagem completa: “Que cada um saiba que, doravante, não obedeço a nenhuma lei senão a eterna. Não quero outras obrigações senão as da proximidade” (p. 44).
Maria Filomena Molder
Telhados de Vidro n.º 20, Lisboa, Averno, Setembro de 2015
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