O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, maio 05, 2021

“ Breve história do futuro ”



 A EUTANÁSIA COLECTIVA 

  Jacques Attali foi conselheiro de François Mitterrand (ex-presidente da França) e escreveu isso em 1981. Ele é músico, pianista e maestro entre muitas outras coisas. Ele tem 77 anos. Ele nasceu na Argélia francesa. 

  “No futuro será uma questão de encontrar uma forma de reduzir a população. Vamos começar pelos velhos, porque depois de ter mais de 60-65 anos, o homem vive mais do que produz e custa caro à sociedade.

Os fracos e depois os inúteis que não contribuem com nada para a sociedade porque haverá cada vez mais, e principalmente, finalmente, os estúpidos.

A eutanásia dirigida a estes grupos; a eutanásia deve ser um instrumento essencial das nossas sociedades futuras, em todos os casos. Claro, não poderemos executar pessoas ou organizar acampamentos.

Vamos nos livrar deles fazendo-os acreditar que é para o seu próprio bem. População muito grande e, em geral, desnecessária, é algo economicamente caro demais.

Socialmente, também é muito melhor para a máquina humana parar abruptamente em vez de se deteriorar gradualmente. Não seremos capazes de passar nos testes de inteligência em milhões e milhões de pessoas, você pode imaginar!

Encontraremos algo ou causaremos; uma pandemia que vise certas pessoas, uma crise econômica real ou não, um vírus que afetará os velhos ou os idosos, não importa, os fracos e os medrosos vão sucumbir.

O estúpido vai acreditar e pedir para ser tratado. Teremos cuidado de ter planejado o tratamento, um tratamento que será a solução. A seleção dos idiotas, portanto, será feita por si mesma: eles irão sozinhos para o matadouro. ”

Este trecho foi copiado do seu livro“ Breve história do futuro ”, - publicado na França em 2006. 

  

 É ESTE O NOVO "NORMAL" 

Perante este impasse mundial, este suspender da vida global, esta ameaça constante de um virus mortal, leva-me a uma completa falta de perspectiva na vida e pensar voltar à "normalização" de uma vida toda ela falseada, baseada no medo, e sem haver um futuro seguro, sem esta ameaça televisiva constante e o panico e as mascaras...Não,  eu não consigo retomar a minha vida... Tudo isto faz-me recusar viver nesta realidade dita como normal a apresentar-se no meu dia a dia...Neste estado de alma e de consciência não me consigo concentrar e escrever sobre a Mulher ou ser optimista quanto ao nosso futuro quando vejo as pessoas crédulas e crentes numa pandemia fabricada pelos Midea, viradas umas contra as outras e obedecendo cegamente ao Sistema, as regras "sanitárias", numa guerra surda contra a "peste grisalha", (alguém disse) e que as quer destruir. Não sei de que consciência colectiva e humana podemos falar perante isto, tal é a cegueira e a aberração das massas apavoradas e canis de açaime nas ruas, mesmo solitárias e a distância.

Sinto-me num impasse emocional e psíquico, perante a estupidez humana e incapaz de comunicar algo para além da minha dor de alma, a minha perplexidade e a minha descrença total numa libertação efectiva do que se anuncia de obscuro e sinistro por detrás desta Pandemia. 

É nestes momentos que penso que não vale mesmo a pena escrever ou dizer nada, nada, porque a alma não faz eco nem já sei sequer se existe nessas pessoas...  Que luz de razão ou fé podemos ter, que ESPERANÇA podemos ainda ter perante tanta escuridão e negação da essência fraternal e maternal, com a supressão dos afectos e da nossa mais elementar fraternidade e humanidade... 

Por outro lado dói-me olhar e ver tantas mulheres de valor a acreditar e a confiar no Sistema, a acreditar no patriarcado, a acreditar nos médicos e nos Governos e que os Estados ou as instituição estão do seu lado...

Sim, de que me serve falar da Mãe e da Deusa ou da Mulher neste momento ou até falar de progresso da espécie quando o mundo em que vivemos está em queda livre pela ignorância e estupidez das massas, a sua alienação; sim, como é que vou acreditar na evolução de consciência, ter fé ou esperança em não sei bem o quê, ou sentir alegria, submersa nesta névoa de horror, nesta asfixia lenta dos pulmões... ver as pessoas amordaçada pelo medo, o cérebro entorpecido de mentiras e medos, sem oxigénio...com o coração apertado e a alma em estado de sítio de ver tudo isto e calar-me... 

 Não, não consigo dizer "coisa com coisa" a não ser tentar tirar dos olhos toda esta poeira de ideias, ideologias e mentiras e por outro lado de tanta fantasia e projecções ficticias de um mundo melhor, quando vejo o cenário de um "novo mundo", dizem eles, um novo paradigma, (de escravidão colectiva mesmo debaixo dos nossos olhos) onde toda a verdade irá ruir e será negada ao individuo e as pessoas serão entretanto anuladas ou esmagadas pelo terror de morrer... e capazes de vender a alma ao diabo para sobreviver a esta loucura...

Dói-me ver como esta gente toda apenas dá ouvidos à paranoia colectiva das noticias a circular sadicamente: a grande farsa montada, a grande mentira a prevalecer em todos os meios oficiais de comunicação e controlo das populações do mundo... Ah o Brasil e a India... O terror .... Espalhando o medo da morte, a contagem crescente de mortos, e depois como se houvesse uma vã-cuna, uma cura ou um remédio para a morte ou para a bestialidade de um mundo perverso e déspota que mata por prazer... ou por dinheiro e não se importa com as guerras nem com as crianças que morrem de fome...

Não, eu não esqueço Hirochima nem Nagasaqui...  

E olhar e perceber esta vã esperança numa injecção desconhecida e a pressão dos midea que leva as pessoas a fazê-lo sem pensar e correr riscos vários e até de morte...  Inconscientemente o fazem movidas pelo medo - é o que as pessoas fazem, vã-cunam-se como se não mais morressem, como não mais tivessem doenças, como se a esperança de vida estivesse toda afinal de contas na negação da sua própria alma... ou que já nem a tem!

E quando mais lutam para assegurar esta falsa vida materialista, o medo de perder o lugar no pódio, de viajar, de trabalhar, em suma, de continuar escravos do Sistema, sem pensar nem ver que quanto mais lutam por essa falsa vida mais se afastarão da sua alma, da sua essência e do seu espírito.

Estamos no tempo da ficção...o mundo dos zombies é para breve... não no cinema, mas ao nosso lado, o mundo dos mortos vivos, aqueles que lutaram por "viver" sem se darem conta de que são eles mesmos já os mortos-vivos porque nunca conheceram a dimensão verdadeira da sua alma... e a entregaram de mão beijada ao diabo 

 rlp


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