O CAMINHO DA SERPENTE
Aliàs era já muito antigo o culto da serpente na Lusitânea, como o demonstrou Mendes Correia no seu trabalho sobre A Serpente, Totem da Lusitânea. À Lusitânea se chamou Ophiussa, a terra da serpente. Como escreveu Pinharanda Gomes, a Serpente é o sinal remoto que nos introduz numa geneologia a divinis do povo lusitano e dos seus valores religiosos. A serpente apresenta como símbolo do conhecimento global _ a serpente enrolada, a boca tocando o rabo, denomina simbòlicamente o universo do saber, a unidade do ser. (...) A serpente indica a gravidade e a esfericidade do universo, a saber de geonomia e o conhecimento dos elementos, patentes na simbólica da cruz celta.
Nos textos fragmentários que escreveu para o livro, nunca concluído, que se intitularia O CAMINHO DA SERPENTE, Fernando Pessoa disse que ELA (a serpente), liga os contrários verdadeiros, porque ao passo que os caminhos da direita, ou da esquerda, ou do meio, ela segue um caminho que passa por todos e não é nenhum. Ela é, acrescentou num apontamento nebuloso, na ordem material direita de Portugal. (...) *
Aliàs era já muito antigo o culto da serpente na Lusitânea, como o demonstrou Mendes Correia no seu trabalho sobre A Serpente, Totem da Lusitânea. À Lusitânea se chamou Ophiussa, a terra da serpente. Como escreveu Pinharanda Gomes, a Serpente é o sinal remoto que nos introduz numa geneologia a divinis do povo lusitano e dos seus valores religiosos. A serpente apresenta como símbolo do conhecimento global _ a serpente enrolada, a boca tocando o rabo, denomina simbòlicamente o universo do saber, a unidade do ser. (...) A serpente indica a gravidade e a esfericidade do universo, a saber de geonomia e o conhecimento dos elementos, patentes na simbólica da cruz celta.
Nos textos fragmentários que escreveu para o livro, nunca concluído, que se intitularia O CAMINHO DA SERPENTE, Fernando Pessoa disse que ELA (a serpente), liga os contrários verdadeiros, porque ao passo que os caminhos da direita, ou da esquerda, ou do meio, ela segue um caminho que passa por todos e não é nenhum. Ela é, acrescentou num apontamento nebuloso, na ordem material direita de Portugal. (...) *
*In “Portugal Razão e Mistério” de António Quadros
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