O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, maio 19, 2021

O QUE EU ESCREVIA AOS 18 ANOS...

O QUE DISSE UMA AMIGA AO TEXTO ESCRITO POR MIM AOS 18 ANOS - 1964


Uma  amiga, que estava a fazer pesquisa de trabalho em velhos jornais em Almada, encontrou uma publicação minha do Suplemento Juvenil do Jornal de Almada de 1964, onde era colaboradora... 
Ela como viu o meu nome fotografou e há depois escreveu-me a  perguntar se era eu... e não é que era mesmo eu!!
Sinto que não foi acaso que essa amiga descobriu esta página de um "Diário" meu e toda a minha ingenuidade dos 18 anos... e como depois me escreveu outra amiga,  bastante perspicaz, a quem mandei  a foto, disse-me:  

"Estava tão só, tão confusa, com tanto desejo de saber.
Engraçado, nunca se referiu a si como uma mulher, mas como um indivíduo. Assinala muito a palavra lealdade. O temor da gente e ao mesmo tempo a necessidade de estar com gente e ser gente , ah!, se as relações fossem íntegras...
Lembre-se que confiava no futuro. Hoje parece-me que já não confia. Pois acho que deve continuar a confiar!"



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