O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, dezembro 27, 2007

A FUSÃO COM A DEUSA

De cada fusão do adepto com uma Deusa, nasce um fogo vivo, azul e frio, que vai buscar as suas forças ao Vazio. Quando o adepto fez nascer todos os fogos da Árvore divina, então o corpo azul do deus nasce do corpo do adepto. O adepto desaparece.
Ele nunca existiu, só Isso, o Deus/Deusa azul permanece.
Nesta forma rara e sofisticada de shaktismo, a Shakti é tanto interna com externa, mas ela é sempre uma manifestação tangível da Deusa do Centro, a companheira de Shiva. O adepto só se torna Shiva, simbólica e realmente, por, e em Shakti.


andré van lysebeth

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