Luta no Egipto contra circuncisão
feminina choca com tradição.
Apresar de comentários em contrário por parte de Cristãos e Muçulmanos, continua a ser para muitas mulheres Egípcias, uma “obrigação” religiosa a “purificação” através da circuncisão, tida como ajuda para manter a sua virtude e honra.
Estatísticas oficiais Egípcias mostram que 97% das mulheres entre os 15 e os 49 anos de idade, tanto cristãs como muçulmanas sofreram o que é referido pelas Nações Unidas como “mutilação genital feminina”, ou FGM no original.
Em Junho, depois da morte de uma menina de 12 anos, o Ministro da Saúde, Hatem al-Gabali, decretou a proibição a qualquer médico ou membro da ordem médica de fazer tal procedimento. Este decreto será tornado em lei, e irá se defrontar com um debate intenso no parlamento.
Circuncisão feminina pode causar morte através de hemorragia e complicações durante o parto. Também pode causar infecções, problemas no sistema urinário e trauma mental.
Os traumas psicológicos, esses então, dificilmente serão contabilizáveis, porque de difícil diagnóstico, dado que muitas vezes as mulheres nem se apercebem dessa sua mutilação paralela, espartilhadas que estão pela sua envolvente social. (...)
in NOVO ATEÍSMO - Publicada por Anem em 2:59 AM
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