O SALÁRIO MÍNIMO NACIONAL…
E A (FALTA DE) CLASSE POLÍTICA
Como é que se pode falar com tanta ênfase num aumento de salário mínimo, em relação a um ordenado miserável, o mais pequeno da Europa, perante cimeiras e tanta pompa e circunstância, tanto orgulho nacional de presidências europeias onde se discutem temas utópicos e económicos, onde não se faz nada senão falar do alto da cátedra e apenas para os Media, tão pobres de espírito, estes pequenos ministros de fato e gravata (comprada na Boss), tão arrogantes, tão falhos da humanidade mais elementar, como os que vimos em desfiles de travestis (quase parecia) ou doutros megalómanos que governam o mundo seja na Europa, na América, ou em África?
Sim, enquanto este Estado de Provincianos se vangloria de dar 25 euros aos que trabalham, gastava milhões de euros num aparato policial e em jantares e almoços oferecidos a centenas de imbecis como eles…enquanto o “ nosso povo”, os milhares de Zés Ninguém, os milhares de Maria vão com as outras, os milhares de pessoas que vivem na miséria, contra todos os direitos humanos …pessoas desprovidas de sentido para as suas vidas e sem consciência cívica, que se matam nas estradas por frustração e raiva acumulada…
Que País é este?
Como é que esta alienação é possível?
*********
25 EUROS (…)
Olho para isto tudo e relembro: estamos a falar de 25 euros. O preço de uma refeição num restaurante médio. O preço de cinco bilhetes de cinema (nem chega). O preço de um DVD. O preço de uma camisa na Zara. Estamos a falar de miséria: a miséria de um país onde há mesmo gente a viver com 400 e tal euros por mês, gente que se mata a trabalhar por 400 e poucos euros por mês, e onde há quem discuta se isso não será mesmo assim de mais, sem se lembrar de discutir que raio de empresários quereriam pagar ainda menos que isso por um mês de trabalho e que raio de empresas merecem sobreviver se nem isso aguentam pagar aos seus empregados. E que raio de país é este no qual um aumento de 83 cêntimos por dia é uma grande vitória da classe operária e de todo o povo em geral.
E A (FALTA DE) CLASSE POLÍTICA
Como é que se pode falar com tanta ênfase num aumento de salário mínimo, em relação a um ordenado miserável, o mais pequeno da Europa, perante cimeiras e tanta pompa e circunstância, tanto orgulho nacional de presidências europeias onde se discutem temas utópicos e económicos, onde não se faz nada senão falar do alto da cátedra e apenas para os Media, tão pobres de espírito, estes pequenos ministros de fato e gravata (comprada na Boss), tão arrogantes, tão falhos da humanidade mais elementar, como os que vimos em desfiles de travestis (quase parecia) ou doutros megalómanos que governam o mundo seja na Europa, na América, ou em África?
Sim, enquanto este Estado de Provincianos se vangloria de dar 25 euros aos que trabalham, gastava milhões de euros num aparato policial e em jantares e almoços oferecidos a centenas de imbecis como eles…enquanto o “ nosso povo”, os milhares de Zés Ninguém, os milhares de Maria vão com as outras, os milhares de pessoas que vivem na miséria, contra todos os direitos humanos …pessoas desprovidas de sentido para as suas vidas e sem consciência cívica, que se matam nas estradas por frustração e raiva acumulada…
Que País é este?
Como é que esta alienação é possível?
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25 EUROS (…)
Olho para isto tudo e relembro: estamos a falar de 25 euros. O preço de uma refeição num restaurante médio. O preço de cinco bilhetes de cinema (nem chega). O preço de um DVD. O preço de uma camisa na Zara. Estamos a falar de miséria: a miséria de um país onde há mesmo gente a viver com 400 e tal euros por mês, gente que se mata a trabalhar por 400 e poucos euros por mês, e onde há quem discuta se isso não será mesmo assim de mais, sem se lembrar de discutir que raio de empresários quereriam pagar ainda menos que isso por um mês de trabalho e que raio de empresas merecem sobreviver se nem isso aguentam pagar aos seus empregados. E que raio de país é este no qual um aumento de 83 cêntimos por dia é uma grande vitória da classe operária e de todo o povo em geral.
Fernanda Câncio jornalista - fernanda.m.cancio@dn.pt
2 comentários:
Gostei muito deste post. Portugal precisa de um novo 25 de Abril para o Povo e de uma nova classe política.
Portugal é o riso da Europa, não soube aproveitar a integração Europeia a não ser para fazer autoestradas e Centros Comerciais e encher os bolsos aos novos ricos. O resto do País não vive, sobrevive.
A imprensa que tem tanto jeito para empolgar os ânimos quando a Selecção joga devia começar a fazer com que os Portugueses se revoltassem contra aqueles que vivem às custas do trabalho honesto da grande maioria do Povo Português.
A impresa serve os senhores da bola e os senhores da guerra e da mentira global, meu amigo...eu já não creio na política e apenas tenho esperança no coração do povo português, o povo que é fiel ao 5 imperio: o da paz e da harmonia, o da consciência que a terra e a vida é sagrada. Quando esse espírito acordar e através da Deusa Mãe, Portugal vai ser o Porto do Gral, e erguerá a Taça do amor e da Paz e não a do campeonato mundial de futebol...Para isso não é preciso ser religioso ,mas acreditar nas forças do cosmos...
um abraço e bom ano!
rleonor
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