O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
quarta-feira, julho 17, 2002
"APARTA DE MIM OS TEUS OLHOS QUE ME ENTONTECEM"
in "Cântico dos Cânticos"
L' OUVERTURE DU CHEMIN
de ISHA Schwaller de Lubicz
(...)
"Oh! Bienheureux le simple qui ose, sans respect humain, saluer le Maître à son passage quel que soit son visage: foudre, enthousiasme, honte, terreur ou secousse érotique, miséreux ou artiste. Machiavel ou Jesus. "Cela" qui réveille l'Esprit en toi, est un geste d'appel du Maître de ton âme.
Ses moyens sont multiples: désir, remords, soif d'exces ou d'infini, impulsion créatrice; c'est toujours la brûlure du FEU enseveli, et qui, fusant de temps à autre, transforme ton être en volcan.
On parle toujours de ton âme, on ne parle jamais du feu.
Cependant ton âme d'être imparfait est complexe, si complexe que ses éléments anarchiques peuvent soulever en toi des mouvements sans lien apparent, et tu ne te reconnais plus toi-même.
Mais il n'y a qu'un FEU au monde, dont les manifestations sont multiples."
ESFINGE
De que sono profundo meu amor me acordas,
quando no fundo dos olhos me olhas
e me dá esta vontade louca de chorar e o teu pescoço beijar?...
Que Deusa me lembras, que ritual me recordas,
que a minha alma estremece de mal se lembrar?
Que sede é esta que percorre o meu sangue
e o meu corpo se parece volatilizar?
Que tem a tua presença , ó enigmática figura,
que me lembras a Esfingie, imponente e fria
e, contudo, de te olhar, percorre-me um frémito.
Como se Hatshepsut em pessoa visse
e tivesse instintivamente que a teus pés me ajoelhar.
Como o neófito, trémulo de respeito, à porta do Templo
nem uma palavra conseguisse balbuciar.
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