O EGO QUE NÃO AGUENTA A SOMBRA
TAMBÉM NÃO AGUENTA A LUZ
Aldegice Machado da Rosa
ART-FOR-ALL
Sobre o Livro da ANA
(...)"A leitura, na tela do computador, pelo menos para mim, não favorece um certo tipo de introspecção. Estou limitada pela posição, preciso estar sempre sentada na cadeira, diante da tela iluminada, que não tem cheiro nem textura. Livro é toda uma outra coisa. E o que a Ana escreve pede livro, pede principalmente o tempo do livro. O virar das páginas, que ás vezes pode ser como uma respiração. O objeto que eu levo para a cama e me acompanha, à noite, em silêncio. A internet é mais imediatista (e não digo isso como crítica: pode mesmo até ser uma ds suas qualidades). A internet dá a idéia, anota, chama a atenção. Guarda as informações, abre caminhos, linka tudo. A internet é de todos, mas o livro é meu. É aquele livro."(...)
Nota: excerto da carta à MEG sobre o livro da ANA, da ROSA, Divina e Graciosa
Também eu espero ansiosa a sua leitura no papel!!!
O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
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