O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
terça-feira, julho 09, 2002
Há pessoas que neste mundo
têm apenas função reprodutora
Y.K.Centeno
...Outras apenas vivem para o sexo...
...Outras fazem da mulher "un trou", e não são apenas os homens,
mas as próprias mulheres que se reduzem a si mesmas a esgares de "prazer"!
"O olhar de um bicho comove-me mais profundamente que um olhar humano. Há lá dentro uma alma que quer falar e não pode, princeza encantada por qualquer fada má. Num grande esforço de compreensão, debruço-me, mergulho os meus olhos nos olhos do meu cão: tu que queres? E os seus olhos respondem-me e eu não entendo... Ah, ter quatro patas e compreender a súplica humilde, a angustiosa ansiedade daquele olhar! Afinal... de que tendes vós orgulho, ó gentes?..."
FLORBELA ESPANCA - Diário
O Mistério do sexo
(...) "Quando se ama não se ri; talvez se sorria apenas...Durante o espasmo está-se sério como na morte."(1)
Para além da seriedade, o acto sexual comporta um grau de concentração particularmente elevado, mesmo que seja frequentemente uma forma de concentração involuntária, imposta ao amante pelo próprio desenvolvimento do processo. Por este motivo, tudo o que o possa distrair pode ter sobre ele um efeito imediato eroticamente ou até psicologicamente inibitório. Emotiva e figurativamente é isto o que, no acto sexual, implica o "dom" de um ser o outro, mesmo quando tem a o carácter de uma união fortuita e sem continuidade
Essas características, essa seriedade, essa concentração, são reflexos do sentido mais profundo do acto de amor e do mistério que encerra"
(1) PIOBB, Vénus
in "A METAFÍSICA DO SEXO" de jULIUS eVOLA
DO AMOR
Gosto do silêncio e de te contemplar...
Gosto de te acariciar, longamente saborear,
saber a forma, o tacto.
É nas mãos que sei outras mãos,
é na pele que sei o que a outra pele sente.
O corpo é sábio, secreto
E fala por si em cada gesto e olhar...
Ao amar nunca digas nada, sente apenas
o teu ser que se confunde noutro ser.
Ouve o silêncio do teu corpo que se repercute nas esferas
infinitamente, quando faz amor...
Porque o Amor nasce do Silêncio de dentro e não do falar...
IN "ANTES DO VERBO ERA O ´´UTERO"
"EXISTE NO FASCÍNIO DO NU FEMININO UM ASPECTO DE VERTIGEM SEMELHANTE AQUELE QUE É PROVOCADO PELO VAZIO, PELO SEM-FUNDO - COM O SÍMBOLO DE v~wn, SUBSTÂNCIA PRIMEIRA DA CRIAÇÃO E DA AMBIGUIDADE DO SER NÃO-SER. ESTA CARACTERÍSTICA PERTENCE UNICAMENTE AO NU FEMININO"
in "Metafísica do sexo"- J.E.
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