O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
segunda-feira, julho 08, 2002
"Junto com as cavernas e o corpo-vaso, o portão como entrada do útero é um dos símbolos mais primitivos da Grande Mãe. O conjunto formado pelos pilares cobertos pela pedra transversal, o dólmen, é uma das representações mais antigas da triplicidade do Grande Feminino, a qual se acrescenta frequentemente uma quarta característica, a da pilastra fálica que pertence ao masculino.
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Nos cultos mais antigoa da Mesopotâmia encontramos a veneração do portão alado em conexão com o touro de joelhos, a deusa com o vaso da lua
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O princípio feminino do dólmen e do portão está sempre ligado ao renascimento através do útero feminino." (...)
"A GRANDE MÃE" - DE eRICH nEUMANN
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