O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sábado, julho 27, 2002



As palavras de cada um e as palavras de todos os seres se misturam nos tempos
através dos mesmos sentimentos sempre inalteráveis...
Os modernos e os antigos ou os primitivos são os mesmíssimos seres que nós somos hoje no século XXI.


Todos os seres e todas as raças desde o princípio dos tempos procuram o amor de si mesmos através do "outro",
das crenças ou das causas. Ideologias, religiões e filosofias...uma só razão: a Origem e a Justiça que nos falha ainda...

No Labirinto da vida... a saída, ou a chave...





Se eu fosse uma das suas aias
Sempre às suas ordens
(nunca me afastaria mais do que um passo)
Poderia admirar sempre
A resplandecência do seu corpo inteiro.


...Poemas do Antigo Egipto (excerto)


OS UPANISHADES


Aquele que vê todos os seres no seu próprio Eu,
e o seu próprio Eu em todos os seres, esse perde todo o medo


Quando um sábio vê esta grande Unidade e o seu Eu se tornou todos os seres,
que desilusão ou desgosto se lhe poderão jamais aproximar?


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