Aí a economia prosperava e as artes floresciam.”
In "O Cálice e a Espada" de Riane Eisler
Apetecia-me um céu azul infinitamente aberto, e muita paz...
Apetecia-me acreditar que o Mundo pode ainda mudar e os seres humanos viveram para uma consciência superior
e que a ideia do Paraíso não fosse um Mito e a Atlântida voltasse...
Apetecia-me ter esperança...
ATLÂNTIDA
Ela era o Sol resplandecente e quente
a inundar o meu ser logo ao nascer da manhã...
Ela era a majestosa presença que com um só olhar
saciava a minha sede
e aplacava todo o meu sofrimento de um só gesto.
E a sua voz terna e doce evocava toda a magia da terra
chamando a si o poder da criação, cada dia,
num hino de alegria, quando rezava à mãe natureza
e a todas as árvores,
à pureza das águas, às ondinas,
à senhora das fontes e dos lagos
à rainha das fadas,
deusas do ar e das longínquas estrelas...
Era um murmúrio quase inaudível quando evocava os elfos,
o fogo sagrado e as salamandras
e as aves que nas suas mãos pousavam brandas,
colhendo cada grão do seu amor e sabedoria.
Ela era a encarnação pura da Deusa,
Ela era a deusa do sol e da lua...
A Senhora do Mundo, muito antes de Zeus, Ala e Maomé
ou qualquer outro deus macho da guerra...
in " ANTES DO VERBO ERA O ÚTERO"...
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