O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, março 25, 2002



"A GRANDE DEUSA DA ANTIGUIDADE NÃO É, COMO VEIO A SE TORNAR MAIS TARDE, SOMENTE INFERIOR E TERRA -MÃE, MAS SIM TAMBÉM A SENHORA DO SUPERIOR E DO CÉU, ESPECIALMENTE DO CÉU NOCTURNO, REPRESENTANTE DO DESTINO. SUA "PRESENÇA" GRANDIOSA, COM OS BRAÇOS LEVANTADOS OU ERGUIDOS EM FORMA CIRCULAR, BEM COMO A IMPONÊNCIA DO SEU POSICIONAMENTO FRONTAL, REVELAM QUE ELA JAMAIS SE DIRIGE COMO SUPLICANTE PARA O ALTO; TRATA-SE, ANTES, DE UMA EPIFANIA DA SUA OMNIPOTÊNCIA, QUE INCLUI A EFICAZ MAGIA SUPERIOR DO DESTINO, E QUE A TORNA PODEROSA PARA OS SEUS"

"A Grande Mãe" de Erich Neumann

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