DIA INTERNACIONAL DA MULHER
Salía la luna llena y ellas
en torno al altar en pie quedaron.
SAFO
O Dia Internacional da Mulher, não devia ser como é óbvio "um dia"...mas todos os dias! Isto é um lugar comum para o natal e para o dia internacional da Paz etc. Quando se festeja um dia é porque essa não é uma realidade e se tratam de ocasiões especiais, em que a Humanidade falha no seu objectivo principal de amor e união e se divide em paz e guerra, amor e ódio, homens e mulheres e que estabelece um dia para aceitar o outro lado que trai todo o ano...
Dessa traição ao princípio universal e da maior parte das convenções, nascem todos os conflitos e todas as divisões. A principal vítima dessa divisão, ao longo dos séculos, foi e é a Mulher dividida em si mesma e lesada no mais essencial da sua pessoa: o direito à sua autonomia e à sua palavra. Que a mulher determine as leis que concernem o seu sexo e a sua pessoa como um todo e tenha a liberdade de escolher, com consciência, quando quer ser mãe ou não com toda a responsabilidade! A mulher não precisa de paternalismos nem tutelas, nem de medalhas, se a deixarem ser inteira desde que nasce!
Neste caso eu sei que o caminho é longo, mas é o único desejo e objectivo que uma mulher-Mulher pode ter na vida é: ser senhora de si e responsável dos seus actos. E isso só as mulheres podem fazer por si, cada uma, cada dia, todos os dias da nossa vida e para bem do Mundo, da Paz e do Planeta!
Sim, não há nada mais urgente no Mundo do que a integridade das Mulheres no Mundo inteiro!
O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
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