O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, março 21, 2002



El aire en el oído se muere sin recordar
El afán de enrojecer las conchas que tienen las hilanderas.
Al atravesar el río, el jazmín o el diamante, tenemos que llorar
para que los gusanos nieven o mueran en dos largas esperas.


JOSÉ LEZAMA LIMA
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COGITUS INTERRUPTUS

"Desgraciadamente, la política se reduce a una serie de expedientes paticojos para ganar tiempo. Las clases dirigentes de esta Europa a la que unimos nuestro destino en 1986 se contentan con una seudocultura del espectáculo que distraiga a sus pueblos de los males que la corroen y peligros que la amagan. El adiestramento en la tecnología mas avanzada y la manipulación del ciberspacio no exigen, según los responsables de la política de educación, el requisito de una formación humanistica." (...)


JUAN GOYTISOLO

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