O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
terça-feira, março 19, 2002
ISIS
Tu és o templo e a chave da minha imagem,
Tu és a esfinge de todos os enigmas, o estigma
que me marca a nascença prematura,
O erro cósmico, da Mãe Eterna por encontrar.
Tu és o Oráculo e a Pitonisa morta por Apolo,
A grande Serpente traída, reduzida á mentira do novo deus...
Tu és desde sempre a Deusa da Verdade e da Justiça incarnada,
A Mãe Primordial, profanada pelas religiões...
.
Tu és aquela que toda a vida nos foi negada
E do mundo ignominiosamente esquecida...
Tu és Isis em mim reencontrada, a amada de todos os cantos
E de todas as dores também.
Tu és a nova e velha Deusa na terra, a Mãe da vida e da morte,
num só culto consagrada, Amen!
Iin "ANTES DO VERBO ERA O ÚTERO"
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